Nada mais difícil, nestes "novos tempos" do que fazer oposição no Brasil. Nós que resistimos, bravamente, o avanço vermelho que traz consigo as armas da disfarçatez e da mentira, sentimo-nos sós. Não só por termos como armas apenas a verdade dos fatos e da palavra, mas porque nos deparamos com a fraglidade de caráter e covardia daqueles que investidos de mandatos eletivos, diminuem-se diante do poder dos canastrões da política brasileira.
Nada mais difícil do que apontar um político decente neste país. Nada mais fácil do que definir uma nação órfã de oposição e decência: Isto é Brasil.
O governo brasileiro aparelhou a máquina pública e quebrou o Estado. Agora, faz uma lavagem cerebral no povo ao mesmo tempo em que leva as nossas crianças uma estória do Brasil ( com "e" sim senhores ) deturpada em seu aspecto sócio-político.
Estão querendo construir um país de tolos. Uma nação de imbecís. Criando heróis inexistentes e fatos positivos de autoria indevidamente apropriada.
O governo sobrevive de mentiras. O povo, de teimoso, de promessas vâs e do velho e cansativo discurso que endeusa apedeutas e constrói castelos no ar.
Estamos dando uma guinada à esquerda e destruindo o país que construimos com tanta luta e dificuldades.
Quando chegamos ás portas do primeiro mundo, teimamos em recuar.Já não temos homens de fibra a nos nortear. Ás vezes nos parece que já não temos uma Justiça independente e confiável.
Estamos, aos poucos, forjando uma geração de uma pequenez terrívelmente deplorável. Tão pequena quanto a capacidade e inteligência daqueles que hoje governam este país.
Mas não se vê esboçar reação. São raros os focos de resistência democrática. Paira em quase todos os níveis, sobretudo no Congresso Nacional e nos meios de comunicação social, uma letargia maligna, que leva o país a uma condição de reles pátria sul americana, onde preponderam o pão e o circo, este último cada vez mais, e o silêncio dos covardes.
"Ah, os petralhas ainda vão cumprir seu ideal. Ainda vão transformar esta terra, num imenso bananal!"...
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