Cândido Vaccarezza cumprimenta Henrique Eduardo Alves: disputa na reforma política
(Foto Renato Araújo/Agência Brasil)
O PMDB já sinaliza a primeira grande queda de braço com os petistas no Congresso Nacional no que se refere à votação de projetos. Nesta terça-feira a bancada do partido na Câmara dos Deputados deve fechar sua proposta de reforma política, favorável ao voto majoritário para vereador e deputados federais e estaduais – o chamado distritão. O sistema permite que os candidatos mais votados em cada estado sejam eleitos independentemente do desempenho dos partidos. Já o PT tem feito campanha para adoção de lista fechada - em que eleitor vota no partido, e não no candidato individualmente.
O distritão é defendido com vigor pelo vice-presidente, Michel Temer, e vem sendo discutido há cerca de um mês na comissão interna de reforma política do PMDB. Para evitar uma indisposição ainda maior com o PT, os peemedebistas devem incluir parcialmente a lista fechada na proposta de reforma. Ou seja, metade das cadeiras da Câmara seria preenchida com base na lista fechada, e a outra metade, por meio do distritão.
“Nem um caminho, nem outro tem força suficiente para aprovar, sobretudo se for por meio de emenda constitucional. Queremos conciliar as duas tendências”, avalia o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). “A grande crítica da lista fechada é o caciquismo. O eleitor filiado ao PMDB é que vai escolher em votação interna do partido três ou quatro candidatos para ficarem no topo da lista”, completou.
Pela proposta, os candidatos integrantes da lista fechada terão financiamento público para a campanha eleitoral. Já os candidatos do distritão receberão recursos de empresas privadas que realizarem doações ao partido.
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