Na véspera da viagem da presidente Dilma Rousseff à China, o governo volta a aplicar medida de defesa comercial para combater as importações brasileiras de produtos provenientes do país asiático. Dessa vez, o alvo são as malhas de viscose produzidas pelos chineses. Essa é a segunda resolução aplicada pelo governo Dilma contra a China. A medida, publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, instituiu um imposto extra sobre o importador para eliminar o que foi considerado pelo governo concorrência desleal. O pedido de investigação foi feito por empresas brasileiras do setor de confecção e comandada pelo Decom (Departamento de Defesa Comercial) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O departamento determinou a aplicação de direito de defesa comercial, o chamado antidumping definitivo, por até cinco anos, sob a forma de sobretaxa de imposto de US$ 4,10 por quilo. Para importar o produto, o imposto pago é de 26%. As malhas de viscose são utilizadas na fabricação de roupas, principalmente para o público feminino, sendo as mais comuns: blusas, saias, vestidos e acessórios. A resolução também aplica uma taxa adicional na importação do solvente n-Butanol proveniente dos Estados Unidos, com validade de seis meses. A primeira medida de defesa comercial na importação de produtos chineses foi em março, quando foi aplicada uma taxa adicional contra peças de vidro de mesa, como pratos e xícaras.
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