
A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados para carros teve início em dezembro como medida para estimular o consumo em meio à desaceleração econômica gerada pela crise financeira. Foi prorrogada em março por três meses. O Ministério da Fazenda defende agora que as desonerações para os automóveis sejam reduzidas gradualmente a partir de julho, mas que a taxação, ao final, permaneça abaixo dos patamares pré-crise. A cobrança do IPI incidente sobre automóveis de até 1.000 cilindradas foi reduzida de 7 por cento para zero em dezembro. Para os carros de 1.000 a 2.000 cilindradas, a tarifa foi cortada à metade.
Em entrevista à Reuters este mês, Lula defendeu uma política permanente de redução do IPI. Como ao final a taxação ficaria abaixo do período anterior a crise, a proposta da Fazenda casa com a vontade do presidente. A fórmula de um IPI menor, mas com aumento gradual da alíquota atende a duas preocupações: manter o estímulo ao comércio de automóveis e, ao mesmo tempo, não criar um problema na arrecadação do governo, em queda por conta da desaceleração econômica e de outras medidas de desoneração.
*Com informações da Agência Reuters
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