Com tantos desmandos, corrupção,
roubalheira sem fim, arrecadação caindo, cortes comprometendo quase tudo,
transferência de recursos ilegais para coisas amplamente suspeitas, e gastos
absurdos com as mil e uma regalias da monarquia da corrupção em Brasília e em
quase todas as prefeituras e nos Estados, o Brasil beira a falência, de fato.
O pior de tudo é que o governo e o
congresso estão 'cagando e andando' para o povo literalmente.
Somente uma greve geral, parar tudo,
ocupar Brasília e exigir a mudança radical que o Brasil precisa. So contrário,
estamos todos lascados. A economia não suporta mais. É a falência batendo na
porta!
Reuters - A economia brasileira encolheu 0,2 por
cento de janeiro a março ante os últimos três meses do ano passado, com os investimentos
caindo novamente e registrando a maior sequência negativa da série histórica.
A retração de 0,2 por cento do PIB no
primeiro trimestre deste ano foi a primeira queda trimestral desde o segundo
trimestre de 2014, quando a economia encolheu 1,4 por cento.
Apesar de ruim, o resultado divulgado
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira
veio melhor do que a mediana das previsões de analistas, que esperavam retração
de 0,5 por cento, segundo pesquisa Reuters.
Os números, no entanto, reforçaram as
expectativas de uma queda mais pronunciada no segundo trimestre, o que
colocaria o país em recessão técnica.
"Os dados do segundo trimestre
muito provavelmente serão negativos, o que irá confirmar que o Brasil está em
recessão de novo", disse o chefe de Pesquisa de Mercados Emergente da TD
Securities, Cristian Maggio, em Londres.
Na análise dos setores da economia, o
desempenho positivo da agropecuária evitou uma queda mais forte do Produto
Interno Bruto (PIB) neste início de ano. O setor teve expansão de 4,7 por cento
nos três meses até março sobre o trimestre imediatamente anterior, no período
em que começou a ser colhida safra recorde de grãos no país.
"O quarto trimestre é de
entressafra (nas principais culturas). Essa alta (do setor agropecuário) no
primeiro trimestre é o efeito da colheita da safra de grãos que começa no fim
de dezembro", disse o diretor da Carlos Cogo Consultoria Agroeconômica,
Carlos Cogo.
O consumo das famílias caiu 1,5 por
cento no primeiro trimestre em relação aos três últimos meses do ano passado, o
maior recuo desde o último trimestre de 2008, período de crise global, quando a
retração foi de 2,1 por cento.
"Essa queda do consumo das
famílias é reflexo do aumento de juros, o crédito está mais caro. A inflação
também afetou o consumo das famílias", disse a economista do IBGE Rebeca
Palis.
Para o economista Daniel Weeks, da
Garde Asset Management, a demanda doméstica continua bem fraca. Após os dados
do primeiro trimestre, ele manteve a projeção de queda de 1,7 por cento do PIB
brasileiro em 2015, com retração em torno de 1 por cento no segundo trimestre
ante o primeiro.
A despesa do governo recuou 1,3 por
cento no primeiro trimestre, segundo período seguido de queda e o maior recuo
desde os três últimos meses de 2008.
O PIB da indústria, por sua vez,
diminuiu 0,3 por cento nos três primeiros meses de 2015, com uma queda de 1,6
por cento na indústria de transformação e de 4,3 por cento em eletricidade e
gás, água, esgoto e limpeza urbana. Por outro lado, a indústria extrativa
mineral subiu 3,3 por cento e a construção civil também teve desempenho
positivo, de 1,1 por cento.
O setor de serviços foi outro que
teve retração no primeiro trimestre, de 0,7 por cento, primeiro resultado
negativo desde o segundo trimestre do ano passado, quando a queda foi de 0,8
por cento.
A Formação Bruta de Capital Fixo
(FBCF) --medida de investimentos-- caiu 1,3 por cento, no pior resultado desde
o segundo trimestre de 2014. Também foi a sétima baixa trimestral consecutiva
do indicador, na maior sequência negativa desde a compilação do dado, que teve
início em 1996.
COMPARAÇÃO ANUAL
Em relação aos três primeiros meses
de 2014, a economia brasileira teve retração de 1,6 por cento no primeiro
trimestre deste ano.
Nessa base de comparação, a FBCF caiu
7,8 por cento, o pior desempenho desde o segundo trimestre de 2014, quando a
retração foi de 7,9 por cento.
"O que mais caiu foi produção
interna e importação de bens de capital. Tem tudo a ver com câmbio, incertezas,
crédito mais caro e restrito, juros mais elevados e nível de confiança",
disse Rebeca, do IBGE.
Os gastos do governo caíram 1,5 por
cento na comparação anual, o pior resultado desde o quarto trimestre de 2000.
"Isso tem tudo a ver com o
ajuste fiscal adotado pelos governos federal, estaduais e municipais. O efeito
do ajuste já é visto no governo como um todo", comentou a economista do
IBGE.
O consumo das famílias caiu 0,9 por
cento de janeiro a março ante igual etapa do ano passado, refletindo a
desaceleração da massa salarial, crédito mais restrito, juros mais elevados e
inflação, segundo o IBGE.
Também na comparação anual e por
setores da economia, a agropecuária cresceu 4 por cento, enquanto a indústria
teve retração de 3 por cento e o setor de serviços recuou 1,2 por cento.
No acumulado em quatro trimestres, a
economia brasileira teve retração de 0,9 por cento, com queda de 2,5 por cento
da indústria e de 0,2 por cento em serviços. Já a agropecuária teve alta de 0,6
por cento.
A FBCP caiu 6,9 por cento no
acumulado dos últimos quatro trimestres, enquanto o consumo das famílias subiu
0,2 por cento e os gastos do governo tiveram alta de 0,4 por cento.
*(Com
informações de Reuters/Por Rodrigo Viga Gaier e Flavia Bohone/Reportagem
adicional de Walter Brandimarte no Rio de Janeiro, Silvio Cacione em Brasília e
Gustavo Bonato em São Paulo)
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