quinta-feira, 10 de abril de 2014

A ótima reação de Rachel Sheherazade contra a escória dos censores governistas.

wallace
Na guerra política, se for para morrer, é melhor morrer atirando. Essa deveria ser uma regra para grande parte da direita. Hoje em dia Rachel Sheherazade resolveu encarar esse princípio.
Ciente de que a escória moral do Brasil se juntou para tentar censurá-la, ela resolveu abrir a boca na hora certa, ou seja, antes dos seus inimigos conseguirem seu intento.
A apresentadora do “SBT Brasil”, Rachel Sheherazade, negou rumores de que foi afastada de seu posto no telejornal e de que sofre retaliações no SBT. Em entrevista por e-mail à Folha, disse que a emissora “sempre apoiou a liberdade de pensamento e expressão”.
Sheherazade não aparece na bancada do telejornal do SBT desde 28 de março, quando anunciou suas férias até o dia 14 de abril no Twitter. Ela ficou conhecida por seus comentários de teor conservador e causou revolta quando disse compreender o comportamento de pessoas que amarraram um assaltante a um poste no Rio.
A apresentadora diz que sofre retaliação fora do SBT. “Há uma pressão política muito forte para que eu seja calada. PSOL e PCdoB entraram com representações contra meu direito de opinião e tentam cercear minha liberdade de expressão chantageando a emissora onde trabalho”, disse.
Ela diz que os partidos “ameaçam cortar verbas publicitárias estatais e até pedir a perda de concessão da emissora”.
“É clara a tentativa de censura por meio de intimidação. Não é possível que, em plena democracia, a mordaça prevaleça sobre a liberdade de expressão”, afirma a apresentadora.
Sheherazade se refere a representações movidas pelos partidos políticos na Procuradoria-Geral da República. Em fevereiro, a bancada do PSOL no Congresso protocolou uma representação para que SBT e Sheherazade respondam civil e criminalmente por apologia ao crime.
Em março, foi a vez do PCdoB. A bancada do partido na Câmara entrou com representação também contra a apresentadora e a emissora por crime de apologia e incitamento ao crime, à tortura e ao linchamento.
Liderada pela deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), a recomendação pediu ainda à Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República que reveja as verbas publicitárias repassadas pelo governo ao SBT.
“Nós não queremos calar a Sheherazade. O que a gente não admite é que o SBT dê guarida à incitação ao crime. Uma coisa é a liberdade de expressão e de opinião. Outra coisa é cometer apologia ao crime”, disse Feghali à Folha.
O Ministério Público Federal em São Paulo confirmou que avalia a parte da representação que diz respeito às verbas publicitárias da União.
Em entrevista ao site Congresso em Foco, falando em tese e ressaltando não conhecer bem o caso, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse ver com “muita preocupação” a denúncia contra a apresentadora.
Agora é momento de averiguarmos a “lógica argumentativa” da extrema-esquerda. Eu espero que Jandira Feghali seja muito melhor produzindo esfirras e kaftas em seu restaurante árabe (onde uma Coca Cola custa R$ 8,90) do que elaborando argumentos, pois, em termos lógicos, ela é tão intelectualmente desonesta quanto simplória.
Veja como funciona a heurística que ela repete em ritmo bate-estaca:
  • Não temos nada contra Sheherazade emitir sua opinião
  • Logo, ela tem liberdade de expressão
  • Mas a liberdade de expressão não vale se a opinião for de apologia ao crime
  • Compreensão das atitudes de quem ataca um criminoso violento é apologia ao crime
  • Compreensão das atitudes de criminosos violentos não é apologia ao crime
  • Logo, Rachel Sheherazade cometeu apologia ao crime
  • Da mesma maneira, todos os esquerdistas que chamam os criminosos de “vítimas sociais” não cometem apologia ao crime
  • Assim, Rachel Sheherazade não apresentou opinião, apenas apologia ao crime (que não é opinião)
  • Ao mesmo tempo, esquerdistas que defendem impunidade de criminosos apresentam opinião
  • Por isso, não há censura contra Sheherazade, pois o que ela disse não é nem opinião
O discurso da extrema-esquerda, propagado por Jandira, se resume a isso e nada mais.
Claro que tudo é de uma cara de pau patológica, criando uma situação onde somente criminosos violentos podem ter seus atos compreendidos, mas o mesmo direito não existe para quem reagir a esses criminosos violentos.
O número de crimes morais da extrema-esquerda é astronômico. Vejamos só o começo:
  1. Criação de uma categoria privilegiada, que não pode ser alvo de críticas (criminosos violentos)
  2. Proibição de direito de defesa (mesmo em opinião) contra quem reagir a criminosos violentos – logo, os bandidos são santificados pela extrema-esquerda
  3. Prática de crime de denunciação caluniosa contra qualquer jornalista ou intelectual que tentar sequer entender as ações de quem reage a criminosos violentos
  4. Uso de chantagem a partir do dinheiro público para censurar a opinião de pessoas que defendam opiniões lúcidas e coerentes, mas que desagradem aos apologistas dos criminosos violentos
  5. Uso de intimidação pelo estado para defender um grupo político que transforma a apologia aos criminosos violentos em um negócio
Já passou da hora de tratarmos tudo o que PT, PSOL e PCdoB vem fazendo em relação à imprensa como um crime moral, que deveria ser convertido em crime inafiançável. Qualquer pedido de censura à imprensa não deveria ser tratado de forma diferente da apologia ao nazismo.
Enquanto Rachel diz que “não é possível que, em plena democracia, a mordaça prevaleça sobre a liberdade de expressão”, surge uma oportunidade para que seus admiradores iniciem uma série de manifestações tomando-a como símbolo da luta pela democracia, com base na liberdade de imprensa, contra qualquer forma de censura.

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