PARA
QUE O PAÍS NÃO AFUNDE DE VEZ NA MISÉRIA COMUNISTA
O
tiranete da vez na Venezuela, o colombiano Nicolas Maduro, que ocupa, sabe Deus
como, o Palacio de Miraflores em Caracas e leva o pais para o fosso socialista.
Há
um monte de razões para que nos preocupemos com a Venezuela. Um país com as maiores
reservas de petróleo em terra firme do mundo agora também consegue
derrotar o mundo em inflação, criminalidade, e falta de produtos essenciais de
consumo. A resposta do seu atual governo consiste em prisões de seus ativistas
opositores, expulsões de diplomatas estadunidenses, e propaganda feroz de uma
suposta ameaça de um “golpe fascista” ou de uma invasão dos EUA.
O
aspecto mais desencorajador da agonia da Venezuela, no entanto, é o amplo
isolamento do país, até mesmo no âmbito dos países latinoamericanos que têm
governos que ainda se iludem com o socialismo. Mesmo entre eles, não há nenhum
que queira se tornar uma nova Venezuela…
Enquanto
os diplomatas europeus e estadunidenses se ocupam quase que totalmente da
Ucrânia e o Presidente Obama gasta horas no telefone a papear com seu colega
russo Vladimir Putin, a angustiante crise na Venezuela passou a ser amplamente
esquecida e ignorada pelo mundo exterior, como algo que não merece sequer ser
citado. Nada de enviados a visitar Caracas nas últimas semanas; mesmo as
batalhas de rua que estão ocorrendo por lá entre as milícias governistas e os
opositores do regime, parece interessar menos à grande mídia do que os
conflitos na Ucrânia ou na Síria. O único a se manifestar que poderia programar
um voo até lá, talvez em abril próximo, é o veterano quase eneagenário
ex-presidente americano Jimmy Carter, de 89 anos de idade.
Tal
negligência não ocorre por causa de uma suposta insignificância atribuída a
esse país sulamericano, de cerca 26 milhões de
habitantes. Além de a Venezuela ser o quarto maior fornecedor
de petróleo aos EUA, o país sustenta em grande parte a paupérrima e improdutiva economia
comunista de Cuba, país insular sob o domínio da ditadura dos irmãos Castro,
com o qual faz fronteira no Caribe, da mesma forma que a Colômbia. Já é a sede
do maior trânsito do tráfico de drogas do mundo. O colapso da Venezuela ao caos
poderá desestabilizar a região inteira em pleno quintal dos EUA.
Existe
um nítido papel a ser desempenhado lá pelos forasteiros. A Venezuela está
totalmente polarizada entre os seguidores do falecido caudilho Hugo Chávez, de
um lado, e do outro, por uma maciça oposição, que se acredita hoje abrange mais
da metade de sua população adulta. No entanto, essa oposição se manifesta
basicamente através dos estudantes, que começaram a levantar barricadas nas
ruas de Caracas e demais cidades venezuelanas. Ambos os lados não são mais capazes
do que são os combatentes ucranianos de dialogar para chegar a um acordo que
favoreça seu próprio país. E é notório que algum tipo de acordo, de pacto,
precisa desesperadamente ser firmado.
A
menos que medidas drásticas sejam tomadas para estabilizar a economia, a
Venezuela em breve poderá perder a capacidade de pagar pela comida que come – a
maior parte dela importada – com uma renda quase que exclusivamente oriunda da
extração e exportação de petróleo cru em franco declínio, não pela exaustão de
seus campos de petróleo, mas sim, tragicamente, pela situação progressivamente
calamitosa em que se encontra a estatal venezuelana de petróleo, a PDVSA, que
não consegue fazer a manutenção de seu parque industrial petroleiro, em grande
parte pelo êxodo da mão de obra especializada (como ocorre reconhecidamente nos
regimes socialistas).
As próximas eleições serão
no final de 2015, e assim a urna eleitoral não fornecerá os meios para resolver o
conflito.
Há
vinte anos, um grupo ‘ad hoc’ de presidentes estrangeiros e ministros de
relações exteriores dos países próximos se movimentaram no sentido de lançarem
um esforço de mediação, em grande parte como a União Europeia fez em relação à
Ucrânia. Há uma dúzia de anos, o Secretário Geral da OEA (Organização dos Estados
Americanos) levaram meses obstinadamente a negociar um pacto entre o governo de
Hugo Chávez e seus opositores, pacto esse que o regime de Caracas,
subsequentemente, passou a não respeitar.
Nenhum
esforço como aquele está agora em vias de ser levado a efeito e, ao contrário,
os países da região preferem falar muito sobre como a América Latina mudou na
era Chávez e como os Estados Unidos perderam quase toda a alavancagem e
influência na região. A propaganda corrente nos países sob a influência do
chamado Foro de São Paulo prefere escolher os EUA como o bode expiatório pelo
fracasso do regime, cujo resultado social é trágico numa economia em queda
livre e com sinais gravíssimos de deterioração do tecido social.
Os
outros vizinhos da Venezuela se situam em dois campos diferentes. Países como
Colômbia, México e Peru, que se opõem ao "chavezismo", mantêm dela
distâncias que consideram seguras, cuidadosos para não entrarem em conflito com
um regime que se exibe como belicista e que gastou o que tinha e o que não
tinha para aumentar o seu poderio militar, enquanto o povo foi atirado a uma
pobreza galopante. Os EUA, tornados, pela propaganda, no cara do chicote a
açoitar o regime chavezista, e que tem respondido basicamente com um desdém incompreensível.
A atitude estadunidense para com a Venezuela comunista tem sido considerada por
muitos analistas como a mais irresponsável que Washington poderia adotar.
No
outro campo, se situam os governos mais simpáticos ao regime de Caracas,
liderados pelo Brasil, que quase sempre – pelo menos quando lhe interessa –
cita o alto princípio de não intervenção: “O Brasil não comenta nem se
intromete na situação interna de qualquer país”, disse a Presidente Dilma Rousseff numa
recente declaração. Isso certamente é uma grande mentira, pois quando o presidente
esquerdopata de Honduras, Manuel Zelaya, foi deposto legalmente pela suprema
corte de justiça com a aprovação do Legislativo e até mesmo com o aval de seu
próprio partido, em 2009, o Brasil liderou a acusação para
expulsão de Honduras da OEA. Mais tarde, quando o Parlamento do Paraguai
votou legalmente o impeachment do seus presidente populista e demagogo, Fernando Lugo, também
socialista, em 2012, Dilma Rousseff, conhecida ex-guerrilheira comunista, fez
das tripas coração e forçou a saída do Paraguai do MERCOSUL. Sorte do Paraguai,
que agora foi admitido na Aliança do Pacífico como observador e ao final deste
ano se tornará um de seus membros plenos.
Todo
mundo sabe que o motivo real do Brasil no episódio foi ideológico e visou
forçar a entrada pela janela do oportunismo ilegal da Venezuela no bloco, que
de comercial não tem quase nada, e que de há muito se transformou numa corriola
política de países de esquerda na América do Sul.
“Para
o Brasil, é muito importante que a Venezuela seja sempre olhada do ponto de
vista de seus ‘avanços’(?!)... Na educação, na saúde para o povo”, disse Dilma
Rousseff, como a retratar um país oposto ao que a Venezuela do “socialismo
bolivariano” tem se tornado. Ou seja, a intervenção em assuntos internos da
vizinhança só é válida quando beneficia os regimes de esquerda.
Tal
visão é compartilhada pelo Secretário Gerald a OEA, o chileno socialista José
Miguel Insulza. Há cinco anos, Insulza pessoalmente embarcou num avião venezuelano e
levou o presidente hondurenho deposto, Manuel Zelaya, numa tola (e desastrada)
tentativa de reconduzi-lo ao poder, mesmo contra a vontade das valorosas e
independentes instituições democrática de Honduras. Agora ele orgulhosamente
diz, numa declaração ao jornal
espanhol El País, que “nenhuma autoridade — nenhum governo, nenhuma organização
internacional — considerou intervir na Venezuela”.
O
Panamá, o único país a desafiar abertamente o “socialismo chavezista”, convocou na semana
passada uma reunião especial de ministros da OEA para considerar
exatamente tal situação. Mas o embaixador da Venezuela conseguiu adiar a
votação e o Brasil se opôs a ela, tornando provavelmente inviável qualquer
iniciativa, a partir da OEA, que intervenha para resolver o conflito
venezuelano.
Destarte,
será que a Venezuela vai ser deixada à própria sorte para que resolva sua
desdita por si mesma? Autoridades dos EUA que acreditam que uma mediação
externa seja essencial, esperam que o primeiro Papa de Roma latinoamericano
tome a iniciativa. Na semana passada, o Papa Francisco fez um apelo emocionado
e inusitado para que haja um “diálogo sincero e
construtivo na Venezuela”, em homilia do Vaticano. Se, talvez, uma mediação
for feita pelo Vaticano através da Igreja Católica venezuelana, é possível que
ambos os lados achem difícil rejeitá-la.
Em
suma, os venezuelanos que assistem a queda livre de seu país em direção a um
estado de miséria e pobreza como o de Cuba, devem mais do que nunca se dedicar
mais às suas rezas.
O
tiranete da vez na Venezuela, o colombiano Nicolas Maduro, que ocupa, sabe Deus
como, o Palacio de Miraflores em Caracas e leva o pais para o fosso socialista.
Há
um monte de razões para que nos preocupemos com a Venezuela. Um país com as maiores
reservas de petróleo em terra firme do mundo agora também consegue
derrotar o mundo em inflação, criminalidade, e falta de produtos essenciais de
consumo. A resposta do seu atual governo consiste em prisões de seus ativistas
opositores, expulsões de diplomatas estadunidenses, e propaganda feroz de uma
suposta ameaça de um “golpe fascista” ou de uma invasão dos EUA.
O
aspecto mais desencorajador da agonia da Venezuela, no entanto, é o amplo
isolamento do país, até mesmo no âmbito dos países latinoamericanos que têm
governos que ainda se iludem com o socialismo. Mesmo entre eles, não há nenhum
que queira se tornar uma nova Venezuela…
Enquanto
os diplomatas europeus e estadunidenses se ocupam quase que totalmente da
Ucrânia e o Presidente Obama gasta horas no telefone a papear com seu colega
russo Vladimir Putin, a angustiante crise na Venezuela passou a ser amplamente
esquecida e ignorada pelo mundo exterior, como algo que não merece sequer ser
citado. Nada de enviados a visitar Caracas nas últimas semanas; mesmo as
batalhas de rua que estão ocorrendo por lá entre as milícias governistas e os
opositores do regime, parece interessar menos à grande mídia do que os
conflitos na Ucrânia ou na Síria. O único a se manifestar que poderia programar
um voo até lá, talvez em abril próximo, é o veterano quase eneagenário
ex-presidente americano Jimmy Carter, de 89 anos de idade.
Tal
negligência não ocorre por causa de uma suposta insignificância atribuída a
esse país sulamericano, de cerca 26 milhões de
habitantes. Além de a Venezuela ser o quarto maior fornecedor
de petróleo aos EUA, o país sustenta em grande parte a paupérrima e improdutiva economia
comunista de Cuba, país insular sob o domínio da ditadura dos irmãos Castro,
com o qual faz fronteira no Caribe, da mesma forma que a Colômbia. Já é a sede
do maior trânsito do tráfico de drogas do mundo. O colapso da Venezuela ao caos
poderá desestabilizar a região inteira em pleno quintal dos EUA.
Existe
um nítido papel a ser desempenhado lá pelos forasteiros. A Venezuela está
totalmente polarizada entre os seguidores do falecido caudilho Hugo Chávez, de
um lado, e do outro, por uma maciça oposição, que se acredita hoje abrange mais
da metade de sua população adulta. No entanto, essa oposição se manifesta
basicamente através dos estudantes, que começaram a levantar barricadas nas
ruas de Caracas e demais cidades venezuelanas. Ambos os lados não são mais capazes
do que são os combatentes ucranianos de dialogar para chegar a um acordo que
favoreça seu próprio país. E é notório que algum tipo de acordo, de pacto,
precisa desesperadamente ser firmado.
A
menos que medidas drásticas sejam tomadas para estabilizar a economia, a
Venezuela em breve poderá perder a capacidade de pagar pela comida que come – a
maior parte dela importada – com uma renda quase que exclusivamente oriunda da
extração e exportação de petróleo cru em franco declínio, não pela exaustão de
seus campos de petróleo, mas sim, tragicamente, pela situação progressivamente
calamitosa em que se encontra a estatal venezuelana de petróleo, a PDVSA, que
não consegue fazer a manutenção de seu parque industrial petroleiro, em grande
parte pelo êxodo da mão de obra especializada (como ocorre reconhecidamente nos
regimes socialistas).
As próximas eleições serão
no final de 2015, e assim a urna eleitoral não fornecerá os meios para resolver o
conflito.
Há
vinte anos, um grupo ‘ad hoc’ de presidentes estrangeiros e ministros de
relações exteriores dos países próximos se movimentaram no sentido de lançarem
um esforço de mediação, em grande parte como a União Europeia fez em relação à
Ucrânia. Há uma dúzia de anos, o Secretário Geral da OEA (Organização dos Estados
Americanos) levaram meses obstinadamente a negociar um pacto entre o governo de
Hugo Chávez e seus opositores, pacto esse que o regime de Caracas,
subsequentemente, passou a não respeitar.
Nenhum
esforço como aquele está agora em vias de ser levado a efeito e, ao contrário,
os países da região preferem falar muito sobre como a América Latina mudou na
era Chávez e como os Estados Unidos perderam quase toda a alavancagem e
influência na região. A propaganda corrente nos países sob a influência do
chamado Foro de São Paulo prefere escolher os EUA como o bode expiatório pelo
fracasso do regime, cujo resultado social é trágico numa economia em queda
livre e com sinais gravíssimos de deterioração do tecido social.
Os
outros vizinhos da Venezuela se situam em dois campos diferentes. Países como
Colômbia, México e Peru, que se opõem ao "chavezismo", mantêm dela
distâncias que consideram seguras, cuidadosos para não entrarem em conflito com
um regime que se exibe como belicista e que gastou o que tinha e o que não
tinha para aumentar o seu poderio militar, enquanto o povo foi atirado a uma
pobreza galopante. Os EUA, tornados, pela propaganda, no cara do chicote a
açoitar o regime chavezista, e que tem respondido basicamente com um desdém incompreensível.
A atitude estadunidense para com a Venezuela comunista tem sido considerada por
muitos analistas como a mais irresponsável que Washington poderia adotar.
No
outro campo, se situam os governos mais simpáticos ao regime de Caracas,
liderados pelo Brasil, que quase sempre – pelo menos quando lhe interessa –
cita o alto princípio de não intervenção: “O Brasil não comenta nem se
intromete na situação interna de qualquer país”, disse a Presidente Dilma Rousseff numa
recente declaração. Isso certamente é uma grande mentira, pois quando o presidente
esquerdopata de Honduras, Manuel Zelaya, foi deposto legalmente pela suprema
corte de justiça com a aprovação do Legislativo e até mesmo com o aval de seu
próprio partido, em 2009, o Brasil liderou a acusação para
expulsão de Honduras da OEA. Mais tarde, quando o Parlamento do Paraguai
votou legalmente o impeachment do seus presidente populista e demagogo, Fernando Lugo, também
socialista, em 2012, Dilma Rousseff, conhecida ex-guerrilheira comunista, fez
das tripas coração e forçou a saída do Paraguai do MERCOSUL. Sorte do Paraguai,
que agora foi admitido na Aliança do Pacífico como observador e ao final deste
ano se tornará um de seus membros plenos.
Todo
mundo sabe que o motivo real do Brasil no episódio foi ideológico e visou
forçar a entrada pela janela do oportunismo ilegal da Venezuela no bloco, que
de comercial não tem quase nada, e que de há muito se transformou numa corriola
política de países de esquerda na América do Sul.
“Para
o Brasil, é muito importante que a Venezuela seja sempre olhada do ponto de
vista de seus ‘avanços’(?!)... Na educação, na saúde para o povo”, disse Dilma
Rousseff, como a retratar um país oposto ao que a Venezuela do “socialismo
bolivariano” tem se tornado. Ou seja, a intervenção em assuntos internos da
vizinhança só é válida quando beneficia os regimes de esquerda.
Tal
visão é compartilhada pelo Secretário Gerald a OEA, o chileno socialista José
Miguel Insulza. Há cinco anos, Insulza pessoalmente embarcou num avião venezuelano e
levou o presidente hondurenho deposto, Manuel Zelaya, numa tola (e desastrada)
tentativa de reconduzi-lo ao poder, mesmo contra a vontade das valorosas e
independentes instituições democrática de Honduras. Agora ele orgulhosamente
diz, numa declaração ao jornal
espanhol El País, que “nenhuma autoridade — nenhum governo, nenhuma organização
internacional — considerou intervir na Venezuela”.
O
Panamá, o único país a desafiar abertamente o “socialismo chavezista”, convocou na semana
passada uma reunião especial de ministros da OEA para considerar
exatamente tal situação. Mas o embaixador da Venezuela conseguiu adiar a
votação e o Brasil se opôs a ela, tornando provavelmente inviável qualquer
iniciativa, a partir da OEA, que intervenha para resolver o conflito
venezuelano.
Destarte,
será que a Venezuela vai ser deixada à própria sorte para que resolva sua
desdita por si mesma? Autoridades dos EUA que acreditam que uma mediação
externa seja essencial, esperam que o primeiro Papa de Roma latinoamericano
tome a iniciativa. Na semana passada, o Papa Francisco fez um apelo emocionado
e inusitado para que haja um “diálogo sincero e
construtivo na Venezuela”, em homilia do Vaticano. Se, talvez, uma mediação
for feita pelo Vaticano através da Igreja Católica venezuelana, é possível que
ambos os lados achem difícil rejeitá-la.
Em
suma, os venezuelanos que assistem a queda livre de seu país em direção a um
estado de miséria e pobreza como o de Cuba, devem mais do que nunca se dedicar
mais às suas rezas.
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