sábado, 8 de fevereiro de 2014

Imprensa e instituições equivocadas, corroboram com a baderna e o crime.

Foto da agressão ao Cinegrafista Santiago Ilídio Andrade.
Imaginem o escarcéu que não se estaria a fazer a esta altura se Andrade tivesse sido ferido pela polícia. Alguém dirá: “Ora, Reinaldo, é natural. A polícia está aí para proteger as pessoas”. É verdade! Mas e os manifestantes? Sua tarefa é agredir os policiais e os bens públicos e privados?
Ainda ontem li textos moralmente delinquentes afirmando que a polícia do Rio usou bombas de gás lacrimogêneo e que os manifestantes responderam com paus, pedras e depredações. Como é que é? Foi o contrário! Quem reagiu foi a polícia. Voltemo-nos um pouco para São Paulo. Não fossem duas câmeras de segurança, os policiais que atiraram no tal Fabrício Proteus estariam com suas vidas e carreiras destruídas. Como o algoz de manual era a vítima, e a vítima de manual era o algoz, não se fala mais do assunto.
As associações de jornalistas, no entanto, são incapazes de emitir uma nota de protesto sem aquele tom politiqueiro e demagógico que, no fim das contas, acaba acusando sempre a polícia. Uma delas cobra que o estado garanta o direito à livre manifestação. É? Quem, por acaso, a está ameaçando?
E a OAB do Rio de Janeiro? Continua a se comportar como babá de black blocs?

*Textos de Reinaldo Azevedo / Ilze Pazian

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