sábado, 15 de setembro de 2012

Quadrilha queria fundar um Banco que unisse CUT,RURAL e BMG.


A VEJA desta semana está mesmo de deixar petralha de cabelo arrepiado. A revista traz uma entrevista com o Lucas da Silva Roque, ex-superintendente do Banco Rural em Brasília. Ele foi um dos principais colaboradores nas investigações da Polícia Federal destinadas a desbaratar a qua-drilha do mensalão. Foi ele quem revelou onde estavam os recibos que mostraram quais políticos receberam dinheiro para votar com o governo Lula no Congresso. Leiam trecho, por Hugo Marques:

Nesta entrevista, Roque conta que pagou um preço alto por agir de forma correta e relata um plano ambicioso urdido pela cúpula da instituição financeira em parceria com José Dirceu. Eles queriam montar um banco popular, do qual Rural e BMG seriam sócios, para conceder empréstimos consignados aos aposentados. Um negócio companheiro e bilionário.
(…)

Quais eram os planos da cúpula do Banco Rural e dos petistas?Eles tinham um projeto de montar um banco popular com a CUT. Juntariam o Banco Rural, o BMG, a CUT. Era um projeto com capital de 1 bilhão de reais. Quem capitaneava esse projeto? Eram os bandidos do mensalão. Como o PT não tinha cultura bancária, o Rural e o BMG seriam sócios. Um banco privado com a participação da CUT, que direcionaria todos os beneficiários do INSS para tomar dinheiro em empréstimos consignados nessa instituição popular. Quando o mensalão estourou, o projeto foi abortado.
*Por Reinaldo Azevedo, na Veja.abril.com.br

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