A Dívida Pública Federal (interna e externa) aumentou 1,15% em novembro, atingindo R$ 1,83 trilhão, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (21) pela Secretária do Tesouro Nacional. No mês de outubro, ela foi de R$ 1,8 trilhão.
A variação é resultado da emissão líquida no valor de R$ 5,66 bilhões. As emissões de títulos públicos somaram R$ 39,96 bilhões em novembro e os vencimentos totalizaram R$ 34,3 bilhões.
O relatório revelou também o crescimento de 1,15% da dívida interna em novembro, atingindo R$ 1,75 trilhão. Em outubro, a dívida interna estava em R$ 1,73 trilhão.
Sobre uma possível flexibilização do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para detentores não residentes de títulos, o coordenador de operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, José franco de morais, afirmou que não há previsão para flexibilizar o imposto.
"Atualmente o IOF está em 6% e uma grande mudança não é benéfica. A estratégia é não ficar mudando a cada momento e sim ter uma visão estruturada de longo prazo", afirmou o coordenador.
Segundo Morais, a parcela de detentores não residentes é relativamente pequena, por volta de 11%, e o Brasil não tem uma necessidade muito grande de investidores externos para rolagem da dívida pública.
(Folha online)
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