O vice-prefeito de Campinas, Demétrio Vilagra (PT), foi preso na noite desta quinta-feira logo após desembarcar no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo). Ele estava na Europa e tinha uma mandado de prisão em seu nome por suposta participação em um esquema de fraudes em licitações.
Uma viatura da Polícia Federal o aguardava no aeroporto, e Vilagra nem sequer chegou a passar pelo terminal de passageiros. Após ser preso, o vice foi encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal) de Campinas.
Na última sexta-feira (20), onze empresários e servidores públicos foram presos sob suspeita de participação no esquema, que, estima-se, envolveu cerca de R$ 50 milhões em contratos municipais. Como estava fora do país, Vilagra foi considerado foragido da Justiça.
Pelo Twitter, no dia da operação, o vice de Campinas disse que anteciparia o retorno e afirmou estar surpreso com a denúncias de corrupção. “Estou surpreso, mas tranquilo. Tenho clareza de minhas ações e de que elas têm lisura”, escreveu. Ele também informou deixar a presidência da Ceasa, companhia de abastecimento de Campinas.
INVESTIGAÇÃO
O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público de Campinas, investiga denúncias de supostas fraudes em contratos públicos na cidade. Seis das 11 pessoas presas na última sexta-feira (20) continuam detidas.
O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público de Campinas, investiga denúncias de supostas fraudes em contratos públicos na cidade. Seis das 11 pessoas presas na última sexta-feira (20) continuam detidas.
Além do vice-prefeito, oito pessoas seguem foragidas, entre elas os ex-secretários de Comunicação, Francisco de Lagos, e de Segurança Pública, Carlos Henrique Pinto, exonerados na terça-feira (24).
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