E disse Francenildo da Costa, o ex-caseiro de Palocci: “Por que ele não explicou de onde veio o dinheiro? Eu tive que explicar.” Mas o fato é que, no Brasil dos militantes de agora aceita-se tudo. Como, só para citar dois exemplos: a corrupção como coisa natural na política e que o poder judiciário esteja emprenhado em defender bandidos enquanto o povo vive órfão de justiça.
Como sempre, só há holofotes de uma oposição medíocre e incompetente, novamente tudo dará em nada. Mas como pode, afinal, um sem fim de falcatruas e delitos de corrupção serem parte da normalidade do dia-a-dia? Faz parecer que lei existe para sancionar uma normalidade, na forma de um conjunto de disposições que livram "aqueles-alguns" que são mais iguais que outros.
Definida pela cultura e pelos costumes enraizado por uma já adulta (25 anos) que aqui chamam de democracia, é de uma tal "normalidade" que procura cimentar a tropa de choque montada pelo Governo Dilma para blindar o ministro da Casa Civil, trabalhando em regime de tempo integral, na tentativa de explicar o inexplicável aumento do patrimônio de Palocci, milagrosamente multiplicado por 20, nos últimos 4 anos. Com acerto, aplica-se a Palocci a distinção conferida por Lula a Sarney: "trata-se de um homem incomum".
A democracia, sistema de governo menos imperfeito do mundo mas que só funciona em países onde o povo tem um alto ou bom nível educacional e cultural. Em terra de analfabetos a democracia nunca funcionou e só serve aos propósitos dos Lula da Silva & Associados, Hugo Chaves, Evo Morales, Rafael Correa, Fernando Lugo...
A democracia para funcionar bem exige que a população do pais onde ela se instala tenha um certo nível de instrução e cultura que possibilite à maioria escolher bem os seus dirigentes. Isto porque a alma da democracia é o voto popular. Mas num país onde a maioria é analfabeta ou analfabeta funcional, os velhacos logo passam a operar através de várias técnicas das mais vis manobras.
Plínio Sgarbi - Jaú.sp.
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