O velho “coronel”, eterno amigo dos governantes, José Sarney, ora presidente do Senado, reconheceu publicamente que o corte de R$ 18 bilhões em emendas parlamentares traz "desconforto" aos parlamentares. Seu posicionamento traz uma mensagem na subreptícia: Não é fácil convencer seus pares de abrir mão das gordas verbas das emendas parlamentares que alimentam os “apoios políticos” nas bases.
Tais emendas satisfazem a governadores e prefeitos e levam obras por todo Brasil, a maioria, dizem, com visível sobrepreço. A farra das emendas, no entanto, deverá continuar em breve. A calma com a qual Sarney tenta convencer os demais senadores, ressaltando, que o Congresso precisa aceitar a decisão em nome da estabilidade econômica do país, indica que o “arrocho” será amenizado em 2012, ano eleitoral. "Acho que não se trata de insatisfação, mas de certo desconforto...” disse a velha raposa. O presidente do Senado minimiza o corte nos recursos do bolsa família afirmando que se trata “... não de um corte mas de diminuir o ritmo...”
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