A presidente Dilma Rousseff reuniu-se nesta terça-feira com representantes do Banco Mundial e do governo do Rio de Janeiro para negociar a liberação de 485 milhões de dólares – cerca de 800 milhões de reais – ao estado a fim de recuperar os danos causados pelas enchentes.
A primeira parcela do empréstimo, de cerca de 200 milhões de dólares, deve ser liberada até abril e a segunda parte, de 285 milhões de dólares, deve ser transferida ao governo do Rio em outubro ou novembro. Segundo o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Makhtar Diop, as datas ainda podem sofrer alterações.
De acordo com Otaviano Canuto, vice-presidente do Banco Mundial, o órgão também deve dar apoio à melhoria do planejamento da Defesa Civil brasileira em casos de catástrofes naturais: “O banco deve trazer seus peritos, pessoas experientes em outras partes do mundo para dialogar com o governo e capacitar o país para que ele saiba responder a eventos naturais como esse”.
O encontro foi realizado a pedido de Dilma, que ligou para o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, na última segunda para se informar sobre a negociação. O ministro interino da Fazenda, Nelson Barbosa, e a ministra do Planejamento, Míriam Belchior, também participaram do encontro. (Veja online)
COMENTÁRIO: Depois da bronca, Dilma se compadece e ajuda a Cabral com o aporte de recursos, por empréstimo, junto ao Banco Mundial.
Mas a razão maior está na repercussão da inércia do governo federal diante da tragédia no Rio de Janeiro.
O que nos faz estranhar é o fato de o país das maravilhas de Lula/Dilma ter que buscar recursos por empréstimo para uma emergência, em razão de intempérie.
Nenhum comentário:
Postar um comentário