terça-feira, 23 de abril de 2013

O caso Rose lembrou a Lula que sábado é o mais cruel dos dias para quem tem culpa no cartório.

Palazzo Pamphili, sede da embaixada brasileira em Roma: hotel de Rose
Há 148 dias Lula insulta o Brasil que presta com a acintosa mudez sobre o escândalo que protagonizou em companhia de Rosemary Noronha. Neste sábado, a reportagem de capa de VEJA, que revela bandalheiras colecionadas pela ex-segunda-dama na chefia do escritório da Presidência da República em São Paulo, confirmou que o caso não será sepultado pelo silêncio do artista de palanque. Também lembrou ao ex-presidente que sábado é mesmo o mais cruel dos dias para quem tem culpa no cartório.
Ressentida com parceiros e amigos que a teriam abandonado, Rose ainda não engole a ideia de naufragar sozinha. Vai afundar atirando, prometem as ameaças em código que vem emitindo. Uma delas foi a troca dos responsáveis por defendê-la. Entregue até recentemente aos cuidados de advogados escolhidos pelo PT, Rose contratou um escritório que durante anos prestou serviços ao PSDB para livrá-la de punições aplicáveis aos muitos crimes que cometeu.
Outro sinal de perigo a ameaça é a lista de testemunhas arroladas pelos novos defensores da vigarista que Lula promoveu a servidora da pátria. Para ajudá-la a escapar do processo administrativo em que é acusada de usar e abusar da estrutura do gabinete presidencial em benefício próprio, foram relacionados, por exemplo, Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência e ex-chefe de gabinete de Lula, a notória Erenice Guerra, ex-braço direito de Dilma Rousseff, e Ricardo Oliveira, ex-vice-presidente do Banco do Brasil e assíduo frequentador do escritório na Avenida Paulista.
A reportagem de Robson Bonin se amparou no relatório final de 120 páginas, elaborado por técnicos do Planalto, que condensa os resultados da sindicância que levou a chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, a pedir a abertura do processo administrativo contra a Primeiríssima Amiga. VEJA teve acesso ao documento.
Confira dois trechos da reportagem:
Era grosseira e arrogante com seus subalternos. Ao mesmo tempo, servia com presteza aos poderosos, sempre interessada em obter vantagens pessoais — um fim de semana em um resort ou um cruzeiro de navio, por exemplo. Rosemary adorava mordomias. Usava o carro oficial para ir ao dentista, ao médico, a restaurantes e para transportar as filhas e amigos. O motorista era seu contínuo de luxo. Rodava São Paulo a bordo do sedã presidencial entregando cartas e pacotes, fazendo depósitos bancários e realizando compras. Como uma rainha impiedosa, ela espezinhava seus subordinados.
Mensagens inéditas reunidas no relatório da investigação mostram que a ex-secretária foi recebida com honras de chefe de estado na embaixada brasileira em Roma. Todas as facilidades possíveis lhe foram disponibilizadas. Rose temia ter problemas com a imigração no desembarque em Roma. O embaixador José Viegas enviou-lhe uma carta oficial que poderia ser apresentada em caso de algum imprevisto. Rose não conhecia a Itália. O embaixador colocou o motorista oficial à sua disposição. Rose não tinha hotel. O embaixador convidou-a a ficar hospedada no Palazzo Pamphili — e ela não ocuparia um quarto qualquer. Na mensagem, o embaixador brasileiro saudou a ida de Rose com um benvenuti!, em seguida desejou-lhe buon viaggio e avisou que ela ficaria hospedada com o marido no “quarto vermelho”. Quarto vermelho?! Como o Itamaraty desconhece esse tipo de denominação, acredita-se que “quarto vermelho” fosse um código para identificar os aposentos relacionados ao chefe — assim como normalmente se diz “telefone vermelho”, “botão vermelho”, “sala vermelha”…
Há muito mais informações nas páginas da revista sobre as patifarias apuradas na sindicância. E não custa lembrar que estão ainda em seu começo os desdobramentos da Operação Porto Seguro, que desbaratou o bando de assaltantes de cofres públicos. Se Lula persistir na tática da afonia seletiva, cumpre à Polícia Federal e ao Ministério Público obrigá-lo a falar sobre as delinquências em que se meteu ao lado de uma quadrilheira. Rose é coisa dele.
*Fonte: Revista Veja

Um comentário:

Anônimo disse...

" FORTES RUMORES E BOATOS QUE O SAPO BARBUDO FOI INTERNADO AS PRESSAS NO SYRIOLIBAMES NESTE FIM DE SEMANA (20 -4 A'S 11: 45 da noite ). A CAUSA SERIA A RECIDIVIA VIOLENTA DO CANCER NA GARGANTA, DEVIDO A SUA INCONTINENCIA VERBAL E UMA METASTASE AGORA DETECTADA NA CABEÇA! O QUADRO É GRAVE!
A IMPRENSA PROSTITUTA ESTA TOTALMENTE CALADA ,ABAFADA POR MUITO DINHEIRO! " ,,,Ir pro SUS NAO !!!!,,,,nao quero pagar tratamento pra esse sapo,,,vai pra Cuba. - Espero que seja verdade. Esse canalha, com nosso dinherio, se tornou uma madre Tereza de Calcuta', isto e', com nosso dinheiro, fizeram de um sapo um pri'ncipe. Que Deus nos ajude a termos um boneco de cera brasileiro. Tomara que ele se transforme no passarinho da Dilma.