Erenice de volta à ativa
Demitida da Casa Civil em 2010, Erenice Guerra agora trabalha em Brasília para empresas privadas. Mas sua festa de aniversário, em fevereiro, reuniu políticos e funcionários do governo
Dezoito meses depois de ser defenestrada da Casa Civil, ex-ministra segue próxima do poder
De volta ao Lago Sul, bairro onde Erenice Guerra viveu por seis meses na residência oficial da Casa Civil, a ex-ministra marca presença em seu recém-criado escritório e em casas que funcionam como representação de empresas em Brasília, nas proximidades da região conhecida como "Pontão".
No imóvel da QI 11, onde fica o Guerra Advogados Associados, empresa em que é sócia majoritária, Erenice só aparece três vezes por semana, afirmam funcionários do prédio. Quando foi constituída, a firma de advocacia da ex-ministra funcionava com quatro ajudantes. Agora, só uma secretária fica no local e segundo os porteiros do prédio comercial, "a doutora Erenice despacha de outro escritório".
O outro escritório em questão é uma casa de representação de empresas da Indústria de Base, vizinha à sede da Guerra Advogados Associados, na QL 14 do Lago Sul.
É nesse imóvel que a movimentação de parlamentares e executivos chama a atenção da vizinhança. Do governo para a iniciativa privada, os conhecimentos jurídicos de Erenice sobre o setor de petróleo e eletricidade tornaram sua consultoria atrativa para grande parte do empresariado que depende de informações privilegiadas para enfrentar situações em que o mercado é regulado pelo governo.
A ex-ministra acumulou durante sua passagem pela Esplanada experiência no setor de energia, pois foi consultora jurídica da pasta de Minas e Energia e conselheira de grandes estatais como Petrobras, Eletrobras e Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf). Além dos grandes empreendimentos, Erenice também tem prestado consultorias para usineiros do setor da bioenergia.
De volta à ativa, o principal parceiro comercial da ex-ministra é a Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib). As empresas do setor têm se debruçado sobre estudos para solucionar questões que consideram entraves nas regras de regulação do setor elétrico e pleitos sobre a criação de regras específicas para investimentos e tributação das firmas na exploração do petróleo. O Correio entrou em contato com a Abdib, questionando se o escritório Guerra Advogados Associados foi formalmente contratado para fazer consultorias na área de petróleo. A assessoria de imprensa afirmou que a entidade não mantém contrato direto com o escritório de Erenice e "se existe algo é com alguma empresa associada".
De volta à ativa, o principal parceiro comercial da ex-ministra é a Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib). As empresas do setor têm se debruçado sobre estudos para solucionar questões que consideram entraves nas regras de regulação do setor elétrico e pleitos sobre a criação de regras específicas para investimentos e tributação das firmas na exploração do petróleo. O Correio entrou em contato com a Abdib, questionando se o escritório Guerra Advogados Associados foi formalmente contratado para fazer consultorias na área de petróleo. A assessoria de imprensa afirmou que a entidade não mantém contrato direto com o escritório de Erenice e "se existe algo é com alguma empresa associada".
O retorno ao universo empresarial do setor de energia também garantiu a Erenice a volta do prestígio entre a classe política.
Aniversariante de fevereiro, a ex-ministra festejou com a presença de parlamentares e funcionários do segundo escalão da Esplanada. "Teve um sinal verde para ela, senão ela não voltaria", resume um empresário do setor da Indústria de Base, explicando que Erenice é vista com bons olhos pelo governo, pois manteve-se discreta depois de perder o cargo alvo de denúncias de tráfico de influência envolvendo sua família. O Correio foi até o escritório da ex-ministra, no Lago Sul, e solicitou uma entrevista à secretária, questionando a atuação de Erenice como consultora, mas até a publicação desta edição não obteve retorno.
Lobby
Leva o nome de Indústria de Base os empreendimentos dos ramos siderúrgico, metalúrgico, petroquímico e de cimento. No Brasil, a entidade que representa as empresas dessa categoria é a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib).
*JOSIE JERONIMO - Correio Braziliense
Leva o nome de Indústria de Base os empreendimentos dos ramos siderúrgico, metalúrgico, petroquímico e de cimento. No Brasil, a entidade que representa as empresas dessa categoria é a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib).
Um comentário:
Num país DESGOVERNADO PELO SIFU, RELAXA E GOZA, por uma imensa quadrilha de amorais, cheio de corrupções e mentiras, é até perdoável que um jovem ignorante e desinformado, possa se deixar envolver numa vergonha destas.
O boçal ignorante devia lembrar que podia ser seu avô...
Se em público, ofende gravemente um velho, faça-se um idéia o que não faz com seu avô, no privado.
O Brasil está moralmente liquidado.
Nem daqui a 1000 anos, voltaremos a ser uma nação de gente decente.
Eis aí o idiota que cuspiu no rosto de uma pessoa de mais de 80 anos.
A peça se chama Luiz Felipe Garcez.
A namoradinha dele trabalha na Marinha.
Já se pode entrar com um processo na justiça contra ele. É um covarde, canalha, agitador e baderneiro, além de vagabundo, pois certamente não trabalha, a fim de ficar à disposição de mandantes que por qualquer 100 reais, têm por objetivo afrontar as leis, causando o desgaste da democracia.
Cadeia nele!
http://youtu.be/DQrpaQCBEeo
1 de abril de 2012
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