Creio que haja gente que ainda acredita em condenação de todos os membros envolvidos no processo do mensalão.
É preciso ter muita fé para acreditar em tal “milagre brasileiro”.
É preciso ter muita fé para acreditar em tal “milagre brasileiro”.
Ao assistir a entrevista de Ayres Britto, no Jornal Nacional, ouvi um festival de metáforas e uma retórica semelhante a utilizada por um bom advogado, antes de ver os autos.
Não foi à toa que Luiz da Silva o premiou com uma vaga no STF. Ayres Britto traz a sagacidade, e o jogo de cintura, necessários presidir o STF nas mais belas das encenações que a arte jurídica legou aos grandes juristas e que tem o poder de fazer Justiça ou punir inocentes e absolver o maior dos bandidos.
Esta semana, por exemplo, soubemos através da Coluna de Monica Bergamo, na Folha de São Paulo, que os ministros do STF se estressam quando se trata de debater o Mensalão.
Luiz Fux teria sugerido a Gilmar Mendes e Carlos Ayres Britto que realizassem sessão administrativa para discutir o andamento do caso. Mendes disse que primeiro Ricardo Lewandowski, que revisa o processo, precisaria liberar o relatório.
Lewandowski , mais um amigo e indicado ao STF por Luiz da Silva, não teria gostado e dito a mendes que, se Mendes se metesse em assuntos de seu gabinete, ele também se meteria em assuntos de Mendes.
Este respondeu afirmando que até agradeceria, se isso o ajudasse. Mendes disse ainda que continuaria falando sobre o mensalão, sim, sempre que entendesse que isso era necessário.
O imbróglio é grande! Não creio que o STF, independentemente de ter, hoje, sua maioria indicada por Luiz da Silva e Dilma, decida pela culpa dos indiciados.
Se isto acontecesse seria o início do caos para o apedeuta. A Justiça, decidindo assim, prejudicaria politicamente a dezenas de influentes políticos petistas e da base aliada.
A última coisa que Luiz da Silva o governo de Dilma quer é isso: perder quadros fiéis ao seu projeto de Poder.E que não se enganem, brasileiros! O projeto de Poder do lulopetismo também passa pelo poder Judiciário.
Se no Executivo ele aparelha, com o Legislativo ele “negocia”, o Poder Judiciário, dizem, ele comporia com os amigos juristas mais diletos.
E a imprensa, que se diz o “quarto poder” ? Ah, essa eles dizem que compram, fácil, fácil!!!
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