O Ministério Público Federal recorreu contra a transferência de presídio do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso desde o dia 29 de fevereiro sob acusação de explorar jogos ilegais e corromper autoridades.
Cachoeira foi transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde divide cela com mais dois presos. Até então, ele estava na penitenciária de segurança máxima de Mossoró (RN). A transferência ocorreu após solicitação dos advogados do réu, que afirmaram que ele não oferecia perigo que justificasse a prisão em regime de segurança máxima.
O Ministério Público argumenta que Cachoeira deve retornar a Mossoró por “razões de segurança pública” devido ao seu “amplo poder de penetração e cooptação nos órgãos do Estado”.
Segundo o recurso, o fato de a Papuda ficar no Distrito Federal, onde Cachoeira atuava, e ter regras mais brandas, pode reestabelecer a influência que o empresário tem sobre o Poder Público.
A Procuradoria diz ainda que “só é possível manter o grupo desarticulado se o seu líder for mantido preso sob sistema diferenciado que neutralize, ou ao menos minimize, seu poder de penetração”.
A verdade é que Cachoeira, estando em Brasília, estará próximo de seus amigos e parceiros.
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