Acusado de fraudar ou criar um documento batizado de "lista de Furnas", em 2006, com nomes de 156 políticos - quase todos de oposição ao governo Lula - que supostamente teriam recebido ilegalmente dinheiro da estatal federal Furnas Centrais Elétricas para suas campanhas eleitorais em 2002, o lobista Nilton Monteiro foi novamente preso em Belo Horizonte, dia 18, sob a acusação de estelionato em uma investigação da Polícia Civil mineira. Ele responde a cinco processos e inquéritos criminais em Minas. A Justiça decretou sua prisão desta vez porque Monteiro ameaçou testemunhas. Seu advogado, Rui Pimenta, disse que isso não é verdade. A autenticidade da "lista de Furnas" nunca foi comprovada. O deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG), um dos citados na lista, diz que a prisão de Monteiro reforça seus argumentos de que é vítima. "Os fatos mostram que eu tinha razão", disse. (Coluna do Claudio Humberto)
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