Desde o ano passado, o Presidente Perpétuo da Amada e Idolatrada Salve-Salve Pátria Brasileira, o Grande Molusco, tem feito de tudo um pouco para emplacar o nome de Fernando Haddad como candidato à prefeitura de São Paulo. Nesse esforço, conseguiu até mesmo o impensável: fazer com que Marta Suplício, digo, Suplicy -- aquela do "relaxa e goza", lembra? -- abandonasse as prévias do partido (algo que provavelmente deve tê-la tornado ainda mais intragável do que já é). Isso diz muito não apenas sobre a vontade do Líder PéTreo com relação à cidade de São Paulo, mas também sobre o projeto de poder que o ParTido tem para a cidade. Afinal de contas, Fernando Haddad tem um senhor currículo como ministro da educação:
- Lançamento de uma coletânea de livros intitulada "Coleção Educadores", em que se falam da vida e da obra de grandiosos educadores democráticos e populares como Jean-Jacques Rousseau, Antonio Gramsci, Ivan Illitch, Florestan Fernandes, Friedrich Hegel e Paulo Freire.
- Distribuição do livro "Por Uma Vida Melhor", de Heloísa Ramos, a cerca de 500 mil alunos da rede pública em todo o Brasil. O livro em questão ensina, dentre outras coisinhas, que ser corrigido por falar errado é, na verdade, ser vítima de preconceito linguístico. Vejam só (grifos meus):
“'Os livro ilustrado mais interessante estão emprestado'. Você pode estar se perguntando: ‘Mas eu posso falar ‘os livro?’.’ Claro que pode. Mas fique atento porque, dependendo da situação, você corre o risco de ser vítima de preconceito linguístico. Muita gente diz o que se deve e o que não se deve falar e escrever, tomando as regras estabelecidas para a norma culta como padrão de correção de todas as formas linguísticas. O falante, portanto, tem de ser capaz de usar a variante adequada da língua para cada ocasião.”
“'Os livro ilustrado mais interessante estão emprestado'. Você pode estar se perguntando: ‘Mas eu posso falar ‘os livro?’.’ Claro que pode. Mas fique atento porque, dependendo da situação, você corre o risco de ser vítima de preconceito linguístico. Muita gente diz o que se deve e o que não se deve falar e escrever, tomando as regras estabelecidas para a norma culta como padrão de correção de todas as formas linguísticas. O falante, portanto, tem de ser capaz de usar a variante adequada da língua para cada ocasião.”
- A quase-censura do livro "Caçadas de Pedrinho", de Monteiro Lobato, com base na desculpa justificativa de que o livro foi escrito sobre esterótipos preconceituosos e racistas.
- Investimento de R$ 1,8 milhão na confecção de um kit "anti-homofobia" (o Kit Gay) que, dentre outras coisas, defendia a bissexualidade em virtude de sua vantagem probabilística frente à heterossexualidade. O kit seria distribuído a 6 mil escolas pelo País.
- Sucessivos vazamentos e fraudes nas provas do ENEM dos anos de 2009, 2010 e 2011, com dezenas de milhões de reais desperdiçados e diversas ações na Justiça contra o exame.
Para fechar com chave de ouro essa gestão ministerial que já entrou (e saiu, e entrou, e saiu) nos anais do povo brasileiro, o Governo Federal planeja fazer uma cerimônia pública para comemorar a concessão de 1 milhão de bolsas do ProUni e, por que não?, prestar a devida homenagem a esse grande sujeito, de inumeráveis predicados. Enquanto isso, pavimenta-se um caminho glorioso rumo ao Palácio dos Bandeirantes -- que, pelo seu nome extremamente racista, concerteza* será re-batizado como Palácio dos Quilombolas.
*Cuidado com o preconceito linguístico, hein?
*Por Juventude Conservadora da UnB
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