Justiça! Onde paras minha amiga?
Tento encontrar-te por toda a cidade
Não sei o que é feito de ti!
Fizeram-te mal?
Tiraram-te a virtude de seres justa
E desapareceste com vergonha de ti própria?
Foi isso não foi?
Bem me parecia.
Andam tantos malandros
Tantos criminosos á solta
E tu nada fazes
Sentes-te impotente
Castrada, pois é
Mas quem te faz tudo isto?
Que fez de ti
Mera decoração no tribunal?
Onde nada decides
Ou decides tarde e más horas
E quase sempre mal
Será que podes dizer-me?
Não podes? Imagino que não
Estás envergonhada?
Pobre de ti justiça…
Podes ter a certeza
Se não fores séria e justa
De nada servirás
Passas a ser o contrário de ti própria
Injusta
Mas sentes-te amarrada
Nos tentáculos do poder
Não é verdade?
Como te compreendo minha amiga
Como te compreendo…
Tento encontrar-te por toda a cidade
Não sei o que é feito de ti!
Fizeram-te mal?
Tiraram-te a virtude de seres justa
E desapareceste com vergonha de ti própria?
Foi isso não foi?
Bem me parecia.
Andam tantos malandros
Tantos criminosos á solta
E tu nada fazes
Sentes-te impotente
Castrada, pois é
Mas quem te faz tudo isto?
Que fez de ti
Mera decoração no tribunal?
Onde nada decides
Ou decides tarde e más horas
E quase sempre mal
Será que podes dizer-me?
Não podes? Imagino que não
Estás envergonhada?
Pobre de ti justiça…
Podes ter a certeza
Se não fores séria e justa
De nada servirás
Passas a ser o contrário de ti própria
Injusta
Mas sentes-te amarrada
Nos tentáculos do poder
Não é verdade?
Como te compreendo minha amiga
Como te compreendo…
Mário Margaride
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