sexta-feira, 3 de junho de 2011

Lua de mel do governo Dilma acabou, diz Economist

Ao longo da última semana, a economia brasileira teve destaque na imprensa nacional. Após ser tema de um artigo sobre uma possível bolha no jornal britânico Financial Times, chegou a vez da revista Economist dedicar duas extensas matérias da edição que estará nas bancas neste fim de semana aos questionamentos que cercam o cenário econômico nacional. De acordo com a publicação, a presidente Dilma Rousseff está sob um fogo cruzado político e econômico que a obrigará a iniciar uma nova fase de governo - não muito popular. "A lua de mel que Dilma Rousseff desfrutou desde que assumiu a presidência do Brasil, de uma hora para outra, acabou", escreve o semanário, citando a inflação incessante somada ao caso Palocci.
Segundo a reportagem, o governo Dilma vem tentando conter o crescimento econômico de maneira muito "suave", mesmo com o aumento de 1,25 ponto porcentual na taxa básica de juros ocorrido ao longo de seus primeiros meses de governo. E, enquanto o Ministério da Fazenda utiliza o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para tentar conter a entrada de capital estrangeiro e a captação dos bancos nacionais no exterior, as instituições continuam prevendo o aumento do crédito em mais de 15% em 2011. A adoção de medidas impopulares e mais eficazes para conter o crédito, como redução de parcelas de financiamento e aumento maior de juros ajudariam a conter a demanda, relata a Economist.
O alcance da meta de 3,3% de superávit primário nos primeiros meses do ano não foi visto pela revista como vitória econômica, e sim como mais um resultado do aumento da arrecadação, enquanto o governo continua gastando mais ( alta de 13%) do que no início de 2010 - ano em que não houve aperto fiscal.
O único sinal de possível desaceleração seria o último dado da produção industrial, que recuou 2,1% em abril - influenciada mais pela força do real prejudicando a indústria do que pela queda do consumo.
Diante desse cenário, a revista coloca a inflação acumulada em 12 meses, de 6,5%, como risco real de se tornar uma tendência impregnada na economia, como nos tempos aparentemente esquecidos de hiperinflação. O caso Palocci e a turbulência econômica que ressurge em forma de aumento de preços são desafios que exigirão um novo perfil de governo, mais firme e impopular, sugere da publicação.
*Veja.com

Um comentário:

Anônimo disse...

É muito pior do que se imagina. A praga das "consultorias de petistas" está chegando com força nos municípios. Na prefeitura petista de Maricá, Zé Dirceu botou dois braços: MARCELO SERENO e MARIA HELENA ALVES OLIVEIRA, que já “trabalhou” com LINDBERGH FARIAS, em Nova Iguaçu. Os dois secretários têm CONSULTORIAS no ramo: ele é secretário de Indústria, Petróleo e Comércio; ela, secretária de fazenda, e interina em mais 4 secretarias estratégicas. Quaquá, o prefeito, tem 5 pedidos de CPIs, e dez processos no MP, por diversos motivos. Maria Helena veio de Manaus, onde é processada pelo vereador Marcelo Ramos, por direcionar licitações em favor da empresa da família – a DSF. Em Maricá, assinou contratos milionários com DELTA S/A, HOPE CONSULTORIA, CONTROLLER CONSULTORIA, DBseller, PEÇA OIL DISTRIBUIDORA, ENGEBIO, entre outras. Com a EASY CAR, que é de Brasília, assinou contrato de 580 mil reais, pra aluguel de 6 carros, por 1 mês. Com a LUXOR (que prestou serviços à prefeitura de CAMPINAS), assinou contrato para reforma de prédio, por 11 milhões – subsidiado pelo BNDES. A próxima prefeitura de Maria Helena é TERESÓPOLIS. Quaquá pretende vender 150 mil de área preservada para grupo árabe! Socorro! Marica pede socorro!

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