sexta-feira, 3 de junho de 2011

Greve política no RN.

A esquerda, sempre especialista em golpes baixos, deixou para a governadora do Rio Grande do Norte,  Rosalba Ciarlini (DEM), um "abacaxi" sem tamanho.
Seus antecessores Wilma de Faria (PSB) e Iberê Ferreira (PSB) deixaram de herança 16 planos de cargos e salários que inviabilizam a folha de pagamento do stado nordestino.
Se atender às reivindicações de professores e policiais, por exemplo, o Estado estará extrapolando os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, fato este que ensejaria uma atitude caracterizada como improbidade administrativa, sujeitando a governadora às penas estabelecidas em Lei, chegando, em ultima instância, a perdad o cargo.
Mas é justamente isso que a esquerda quer: derrubar a governadora do DEM e assumir o governo.
Sob a orientação da CUT e enidades sindicais diversas, os servidores do Estado tentam parar, literalmente, a unidade federativa, levando o Estado do RN ao caos.
"Foi uma irresponsabilidade. O governo passado fez uma promessa fantasiosa. É ilegal, não se pode contrair obrigações para o governo seguinte sem ter recursos", disse Paulo de Tarso, chefe do gabinete civil de Rosalba.
A decisão do governo de não atender , totalmente, aos servidores é baseada em uma salvaguarda da própria lei que previu os aumentos. Um dos artigos condiciona os pagamentos às "normas limitadoras da despesa pública com pessoal" previstas na LRF.
Em maio, a folha de pagamento do Executivo do RN, um Estaqdo reconhecidamente pobre,  chegou a R$ 231 milhões. Concedendo os aumentos, os gastos aumentariam 15% (cerca de R$ 36 milhões mensais), extrapolando os limites da LRF.
Ao menos sete categorias já paralisaram parcialmente as atividades. O governo diz que a negociação com os servidores depende "essencialmente" do fim das greves.

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