Se a consultoria Projeto, do ministro Antônio Palocci (Casa Civil), tinha R$ 7,5 milhões para comprar o apartamento de R$ 6,6 milhões e o escritório de R$ 882 mil, então faturou pelo menos R$ 40 milhões, segundo especialistas em contabilidade.
Após pagar impostos, claro. E se emitiu notas fiscais, claro.
É só fazer contas.
O consultor Palocci não rasparia o caixa para pagar os imóveis e ficar sem nada no banco.
Se Palocci pagou impostos, foram R$2 milhões em ISS, R$3,7 milhões em PIS Cofins e R$12,8 milhões sobre lucro presumido, por exemplo.
Incidem sobre o faturamento PIS Cofins (9,25%) e ISS (5%). O IR suga 25% de 32% de lucro presumido ou 9% sobre 32% do lucro apurado.
O ministro Palocci descartou qualquer possibilidade de tornar públicos os seus contratos de consultoria. É segredo guardado a sete chaves.
Palocci “privatizou” a crise, entregando sua administração a empresa FSB Comunicação. O objetivo é retirar a Casa Civil do corpo-a-corpo. ( Coluna CH)
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