Além da bolha do mercado imobiliário, que deverá estourar a qualquer momento, já se nota uma fadiga de mercado. O aumento exagerado dos preços, em razão da demanda, e o excesso de crédito imobiliário sem critério, começa a arrefecer.
O mercado já demonstra que as vendas de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo tiveram queda em março, segundo o Secovi-SP (sindicato da habitação).
Foram 1.566 unidades comercializadas no período, redução de 61,8% ante o mesmo mês de 2010 e retração de 16,2% na comparação com fevereiro.
Segundo a entidade, a desaceleração no ritmo de comercialização aponta "para um ajuste técnico, devido à valorização dos imóveis e dos insumos".
Além disso, o Secovi diz em nota que "o ambiente econômico registra um novo momento, menos favorável em relação ao início de 2010, com perspectiva de aumento da inflação e consequente elevação das taxas de juros".
O sindicato pontua ainda que, em março de 2010, "o Brasil estava 'a todo vapor', com notícias positivas e grande expectativa de crescimento do PIB. Naquele mês, foram lançadas 3.959 unidades, proporção 2,6 vezes maior que a dos imóveis colocados em oferta no terceiro mês deste ano. O volume de vendas acompanhou a mudança de escala de oferta".
O volume de lançamentos apurado pela Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio) foi de 1.530 unidades, com queda de 47,3% sobre fevereiro (2.902 imóveis).
Já o indicador VSO (Vendas sobre Oferta), que mensura o ritmo de comercialização pelo cálculo do total de unidades vendidas em relação à oferta existente no mês, atingiu 11,5% --inferior aos 13,2% de fevereiro e aos 28,2% de março do ano passado.
Segundo a entidade, a desaceleração no ritmo de comercialização aponta "para um ajuste técnico, devido à valorização dos imóveis e dos insumos".
Além disso, o Secovi diz em nota que "o ambiente econômico registra um novo momento, menos favorável em relação ao início de 2010, com perspectiva de aumento da inflação e consequente elevação das taxas de juros".
O sindicato pontua ainda que, em março de 2010, "o Brasil estava 'a todo vapor', com notícias positivas e grande expectativa de crescimento do PIB. Naquele mês, foram lançadas 3.959 unidades, proporção 2,6 vezes maior que a dos imóveis colocados em oferta no terceiro mês deste ano. O volume de vendas acompanhou a mudança de escala de oferta".
O volume de lançamentos apurado pela Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio) foi de 1.530 unidades, com queda de 47,3% sobre fevereiro (2.902 imóveis).
Já o indicador VSO (Vendas sobre Oferta), que mensura o ritmo de comercialização pelo cálculo do total de unidades vendidas em relação à oferta existente no mês, atingiu 11,5% --inferior aos 13,2% de fevereiro e aos 28,2% de março do ano passado.
Se por um lado o arrefecimento do mercado minora os efeitos do possível "estouro da bolha", por outro poderá causar desemprego e queda na arrecadação de impostos.
O projeto governamental, na área habitacional, começou e poderá terminar mal. Os gestores públicos têm que pensar em soluções sem as quais advirão consequências de natureza sócio-econômica que vão muito além da bolha.
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