Existe o esforço da marquetagem para construir uma Dilma independente? Existe, sim! O próprio PT deu sinal verde para isso, mas quer evitar exageros. Nesta quinta, uma reportagem no Estadão sobre os 31 anos do PT deu o que pensar. O repórter João Domingos avisou:
“De acordo com informação de auxiliares da presidente, ela procura não fazer distinção entre um ministro petista e um de outro partido e procura se ater mais aos objetivos traçados para as pastas do que se inteirar das últimas ‘fofocas’ partidárias.”
Fica, assim, evidente que “auxiliares da presidente” são a fonte da reportagem, certo? Logo, o que se lerá é fruto da consideração e da construção de pessoas empenhadas em plasmar a imagem da Dilma estadista — ou “rainha”, como quer João Santana. O trecho acima já dá o que pensar: ela se ocupa com “objetivos traçados”; por contraste, Lula gostava das “fofocas partidárias”.
As diferenças, segundo os “auxiliares”, não seriam só essas. Leiam este outro trecho muito impressionante:
“Ao contrário de Lula, que fazia festa toda a vez que se encontrava com velhos militantes petistas, Dilma não age assim. Até porque não teve origem no PT, mas no PDT de Leonel Brizola. Lula gostava de falar de pescarias, futebol e do tempo de sindicato. Dilma prefere falar de artes, literatura e música. Gosta um pouco de futebol, mas não a ponto de gastar o tempo nas intermináveis e acaloradas discussões que o assunto costuma gerar.”
COMENTÁRIO: Como se vê, a candidata que, num famoso vídeo do YouTube, não consegue dizer o nome do livro que está lendo foi alçada à condição de intelectual, posição a que seu antecessor jamais aspirou. Muito pelo contrário: sempre fez questão de transformar a própria ignorância numa categoria de pensamento e numa sabedoria superiormente rústica. Antes do treino intenso, Dilma demonstrava um domínio da Inculta & Bela inferior ao do Apedeuta. Agora, parece rivalizar com Padre Vieira. (gracialavida)
Um comentário:
Vai acabar virando Frankensteim
made in Brasil,.....
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