sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Dilma calou por quê?

Cadê Erenice, Dilma?
Quando ainda participava da corrida rumo ao Palácio do Planalto, a agora eleita e diplomada Dilma Vana Rousseff alegou desconhecer as estripulias cometidas na Casa Civil por sua pupila e protegida Erenice Guerra. Substituta de Dilma no cargo, Erenice Guerra foi acusada de tráfico de influência, no rastro de uma confusão que envolveu um de seus filhos, o lobista Israel Guerra, e empresários interessados em facilidades com o governo federal. Um dos acusadores disse que Erenice alegou que o dinheiro da propina serviria para pagar algumas despesas da campanha da candidata palaciana.
De igual maneira, ficou sem explicação o caso da agenda de Dilma Rousseff em que consta o encontro da então ministra com a ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, no Palácio do Planalto. Lina Vieira foi chamada em palácio para tratar das investigações que o órgão fazia nas movimentações financeiras da família Sarney. Preocupada com os desdobramentos políticos do caso, Dilma pediu celeridade no trabalho da Receita.
Outro assunto que caiu no buraco negro do esquecimento foi o da quebra de sigilo fiscal de alguns tucanos de fina plumagem, como Eduardo Jorge Caldas Pereira, e da empresária Verônica Serra e de Alexandre Bourgeois, filha e genro do ex-candidato José Serra, respectivamente. Durante a corrida presidencial, a direção do Partido dos Trabalhadores e o núcleo duro da campanha de Dilma negaram qualquer envolvimento no caso, mas prometeram que tudo seria esclarecido. Até esta quinta-feira (3), nada do que foi revelado até então foi convincente. A oposição, por sua vez, que deveria continuar esbravejando, simplesmente se calou diante de um crime cometido a mando de autoridades que tentam, não é de hoje, implantar no País uma ditadura civil.
*Li no: http://ucho.info/?p=33049

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