É claro que Lula não vai aceitar o debate com FHC quando encerrar o seu mandato.
A razão é simples: ele não topa o confronto em igualdade de condições.
Já imaginaram o “sociólogo” a dizer ao “operário”:
Já imaginaram o “sociólogo” a dizer ao “operário”:
“Não, Lula!
É mentira que você expandiu as universidades federais como você diz.
Você também não criou 14 universidades, mas desmembrou as que existiam.
Não, Lula, não houve expansão.
Formam-se hoje menos alunos nas federais do que quando eu era presidente”.
Imaginem isso dito cara a cara, com os dados objetivos nas mãos, sem a máquina publicitária oficial do petismo para fraudar a verdade.
Penso em FHC com uma cópia da ação que o PT moveu contra a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Ou com uma síntese de todas as ofensas de que foi alvo quando criou o Proer, que saneou os bancos brasileiros.
Antevejo Lula confrontado com o seu discurso durante a implementação do Plano Real…
Lula não sobrevive, evidentemente, sem a mistificação estúpida que o acompanha desde quando era sindicalista.
Confrontado com os fatos, constataríamos a brutal quantidade de bobagens que este senhor já disse e fez.
Ele é, por exemplo, o verdadeiro autor da tese de que programas sociais direcionados, como Bolsa Família, não passam de esmola.
As críticas de Lula a FHC só prosperam na covardia:
a luta da máquina oficial contra um só indivíduo.
Em igualdade de condições, o petista não topa o confronto.
O resultado, ele conhece de antemão.
*Texto de Reinaldo Azevedo
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