Essa candidata que Lulla "tirou do bolso do colete", com a intenção de que ela "guarde o seu lugar", até a sua volta à Presidência, em 2014, consegue ser mais "escorregadia" do que o próprio Lulla, tido por muitos como um "muçum ensaboado". O risco é que Dilma pode ser mais esperta do que tem aparentado ser, e acabe se revelando mais "sabida" que o próprio Lulla, deixando-o "à ver navios". Aliás, esse negócio de "cumpanhêro trair cumpanhêro" tem sido uma constante no PT, tal como aconteceu com o próprio Lulla, por ocasião de alguns dos escândalos que "pipocaram" durante seus oito anos de mandatos, quando "Sua Excelência", assim como quem não quer nada, abandonou Zé Dirceu, Palocci e outros petralhas à própria sorte, "tirando a escada e deixando-os pendurados no pincel". Outro exemplo de "traição de cumpanhêro", ocorreu no Recife, nas eleições municipais de 2008, quando então prefeito João Paulo, com uma estratégia exatamente igual a essa que Lulla está usando agora, fez papel de bobo e "caiu do cavalo". O fato é que João Paulo, ao término do seu segundo mandato, por estar "estourando" nas pesquisas, partiu da pressuposto que elegeria até um "poste" como seu sucessor. Como a Legislação Eleitoral não permitia a candidatura de um "poste", João Paulo resolveu "patrocinar" a candidatura do mais "fraquinho" dos seus assessores, lançando-o para a disputa da Prefeitura, com planos de continuar mandando na cidade. Dançou! O tal "assessorzinho", depois de empossado, alçou vôo próprio, deu uma "banana" para o "patrono", e deixou JP "chupando dedo". Outros exemplos existem! É só procurar...
*Júlio Ferreira-Recife - PE, por e-mail
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