
Segundo líderes governistas que acompanham as articulações, Jucá é o mais cotado para ficar com a relatoria e a líder do governo no Congresso, Ideli Salvatti (PT-SC), para presidir os trabalhos.
"Em princípio, não abrimos mão da presidência e da relatoria. Vamos discutir com os líderes, mas a ideia é que a presidência fique com o bloco de apoio ao governo e a relatoria com o PMDB", disse Jucá.
A relatoria é o cargo mais cobiçado porque cabe ao relator conduzir as investigações sobre supostas irregularidades na administração da CPI. Com a relatoria em mãos, ficará a cargo do PMDB "blindar" eventuais informações que supostamente possam comprometer a diretoria da estatal e constragenr a cúpula do governo.

O líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), indicou os senadores Ideli Salvatti (PT-SC), Inácio Arruda (PC do B-CE) e João Pedro (PT-AM) para ocuparem as vagas de titulares da base aliada governista na comissão. Como suplentes, os governistas escolheram os senadores Marcelo Crivella (PRB-RJ) e Delcídio Amaral (PT-MS).
O PTB e o PDT, que também integram a base aliada do governo no Senado, indicaram os senadores Fernando Collor e Mello (PTB-AL) e Jefferson Praia (PDT-AM) para duas vagas de titulares da CPI. O senador Gim Argello (PTB-DF), vice-líder do governo no Senado, foi indicado pelo PTB para uma das suplências da comissão.
Das 11 vagas de titulares na CPI da Petrobras, oito são de partidos da base aliada do governo contra três da oposição. Já dos sete suplentes da comissão, cinco são governistas e dois do DEM e PSDB.
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