Ela sempre foi uma sapa atirada, desde "sapinha". Tinha uma
vida mais ou menos. Sua infância pobre foi, mais ou menos, permeada de sonhos
safados. Sua adolescência foi coalhada de liberalidades, safadezas e sexo
inconsequente com inúmeros parceiros e parceiras. Sempre gostando das coisas mais fúteis, gostos mais ou menos, bregas
e insípidos, cercando-se de gente mais ou menos e convivendo com gente mais ou
menos, quando não de quinta categoria.
Teve momentos de pura sorte já que ainda jovem tinha um
corpo mais ou menos. Arranjou um parceiro mais ou menos, e até procriou.
O pai da cria não era um sapo de respeito. O animal nada mais era que um sapo ladrãozinho, mais ou menos imbecil, e logo se escafedeu. O sapo bandido, de quinta categoria, logo foi definitivamente queimado do rol dos vivos.
O pai da cria não era um sapo de respeito. O animal nada mais era que um sapo ladrãozinho, mais ou menos imbecil, e logo se escafedeu. O sapo bandido, de quinta categoria, logo foi definitivamente queimado do rol dos vivos.
Ela tornara-se uma sapa mãe, mais ou menos. Viu-se sem nada
que mais ou menos pudesse sobreviver. Passou a viver sob o patrocínio da
família que procurou educa-la, mas ela aprendeu mais ou menos. Era pura arrogância
do nada, preguiça e antipatia. Seu rebento, então, foi criado pela
família já que uma mãe mais ou menos só poderia educar mais ou menos.
Teve a chance de, patrocinada, trilhar um caminho de
aprendizado e crescimento, mas se portou mais ou menos como mulher, estudou quase nada, só que usufruiu e abusou demais das oportunidades e benesses que
encontrou no brejo. Foi infiel, ardilosa e mentirosa. Tentou dar o golpe do
bucho, não prosperou. Abusou.
De repente, ela queria a explosão das aventuras e das
paixões, queria retratar a vida da forma mais deturpada possível porque esta
era sua visão de mundo. Entre parceiros e parceiras de cama, nada a contentava.
Preferia se integrar a um bando de invertidos, que perseverar na busca de um
caminho mais sólido, cuja chegada poderia estar próxima.
Mas ela seguiu se achando. Crê despertar paixões e libido,
mas desperta só curiosidade. De alguns pena, de outros asco. Este ser cujo
corpo fenece entre inúmeras estrias, pele maltratada e “h.pylori” que a corrói,
teima em ser personagem principal mesmo que à la “Geni e o zepelin”.
Quem é este ser batráquio que se traveste com pinturas
exóticas e que sai a caça de oportunidades, buscando incautos e incautas que
confundam seus trejeitos góticos chinfrim com exotismo ordinariamente comum?
Uma sapa notívaga, gótica, sem amor próprio, incapaz de amar, cuidar ou respeitar, nem de sua própria reputação. Tem a vaidade burra, o obscurantismo cultural, a mediocridade pessoal, usura e inveja.
Uma sapa notívaga, gótica, sem amor próprio, incapaz de amar, cuidar ou respeitar, nem de sua própria reputação. Tem a vaidade burra, o obscurantismo cultural, a mediocridade pessoal, usura e inveja.
Ela desconhece a verdade. Sua vida é uma mentira. Quando, propositadamente, se
mostra grata exala hipocrisia. Tem sorte, mas não aproveita pois, sem caráter,
afasta a quem com boas intenções se aproxima. Seu universo é mais ou menos uma
história escatológica.
Ela odeia o altruísmo, se acha o máximo porque não se vê, como
realmente é. Segue pelo pântano que a vida se lhe oferece.
Não adianta orientá-la ou ajuda-la. Ela é uma nulidade. Diz buscar a explosão das paixões e, de cara pintada, segue a falar que despreza a si própria, posto que não passa de uma carcaça de sapa, usada, manjada, marcada... E sendo nada, diz que não suporta quem não comunga com sua promiscuidade. São gente “mais ou menos”, diz.
Não adianta orientá-la ou ajuda-la. Ela é uma nulidade. Diz buscar a explosão das paixões e, de cara pintada, segue a falar que despreza a si própria, posto que não passa de uma carcaça de sapa, usada, manjada, marcada... E sendo nada, diz que não suporta quem não comunga com sua promiscuidade. São gente “mais ou menos”, diz.
Por mais que corra, nunca sai do lugar. Seus objetivos são abjetos, nojentos, nocivos,vulgares.
Mas corre SAPA GÓTICA,
antes que o verão acabe. Depois, volta ao teu brejo, ou se “exploda de paixões”
equivocadas antes que teu falso brilho se torne eternamente mórbido.
* A sapa gótica, é personagem fictícia do blog.
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