domingo, 22 de março de 2015

PF e procuradores no rastro de Cunha.

O executivo Julio Camargo, da Toyo, prestou novo depoimento nesta quinta-feira no acordo de delação premiada que fechou na Operação Lava Jato. Os delegados e procuradores do caso consideram Camargo peça-chave para tentar confirmar informação prestada pelo doleiro Alberto Youssef sobre suposta pressão praticada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para que empresas contratadas pela Petrobras voltassem a pagar propina que havia sido suspensa. A informação é de Vera Magalhães, na Folha de S.Paulo desta sexta-feira.

Lembra a colunista que Youssef acusou Eduardo Cunha de receber propina por um contrato de aluguel de um navio-plataforma com as empresas Samsung e Mitsui, representadas por Julio Camargo.
A força-tarefa pressiona o executivo a dizer se Cunha usou uma comissão da Câmara para chantagear as empresas. Se ficar provado que Camargo deliberadamente omitiu informações nos depoimento anteriores, ele pode perder os benefícios penais da delação.
*Ana Lima, Via Facebook.

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