sexta-feira, 27 de março de 2015

No Brasil é assim: o sujeito rouba, a polícia prende, a justiça arma um circo, julga e depois um juiz solta.




No Mensalão foi assim: um bando de esperto roubou; corrompeu foi julgado e preso. O povo acreditou, mas passado algum tempo, quando a imprensa esqueceu um pouco, surge um juiz que, interpretando a lei de forma diferente, solta o bando um por um.
 Atualmente, um ano e quatro meses depois das primeiras prisões, o núcleo político envolvido no esquema de corrupção está fora da cadeia, cumprindo o restante da pena em regime aberto. O último a conquistar o benefício foi o ex-presidente da Câmara dos Deputados João Paulo Cunha (PT-SP), que foi liberado no fim de fevereiro a cumprir o restante da pena em casa, após passar por audiência na Vara de Execuções das Penas e Medidas Alternativas (Vepema).
Também já foram autorizados a mudar de regime o ex-ministro José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, Valdemar Costa Neto (PR-SP), Bispo Rodrigues e Pedro Corrêa (PP-PE). Na semana passada, Barroso também autorizou o ex-diretor do Banco Rural Vinícius Samarane a progredir para o regime semiaberto. O ex-deputado José Genoino (PT) teve sua pena extinta pelo indulto natalino no início do mês.
A essa altura está todo mundo coçando o saco, vendo TV, tomando banho de piscina, bebendo whisky 12 anos e gastando o dinheiro surrupiado do povo brasileiro.
Este país nunca terá jeito e nem deixará de ser um país corrupto, porém, para os céticos, continuará sendo o país do futuro.

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