quarta-feira, 5 de novembro de 2014

PT levou o país em direção ao abismo financeiro apenas para vencer as eleições.

Governo escondeu o rombo do país
Menos de uma semana após o final da campanha eleitoral, o governo da presidente Dilma passou a fazer tudo aquilo que atribuíam como intenção perversa dos adversários.
No pacote de "medidas impopulares" de Dilma reeleita já temos elevação da taxa de juros (que, segundo o PT, tira a comida do prato dos mais pobres), sinalização de aumento dos combustíveis, e uma série de ações a serem anunciadas para tapar o até então camuflado rombo gigantesco nas contas públicas.
Ficou claro quem falou a verdade e quem falou a mentira na última campanha eleitoral. Infelizmente tinham razão aqueles que afirmavam que o governo petista tinha colocado a nação em enormes dificuldades financeiras que só serão resolvidas com sacrifício de grande parte dos brasileiros, principalmente os mais pobres. Foram irresponsáveis.
Agora é oficial: o déficit nas contas públicas brasileiras chegou a R$ 15 bilhões em setembro, o pior resultado desde o Plano Real. Já o endividamento do país subiu de 33,6% para 35,9% apenas em 2014.
A deterioração das contas públicas veio com a expansão das despesas que cresceram até setembro 13,2%. Já as receitas se elevaram apenas 7,2%. Para resolver o descompasso, o Brasil precisará fazer o que Dilma diversas vezes negou que fosse necessário: um ajuste fiscal.
Antes disso, três dias após ganhar as eleições, o governo aumentou a taxa de juros numa clara sinalização que a inflação não estava sob o controle. Também o contrário do que disse a presidente Dilma em toda a campanha eleitoral.
Resta claro que o PT levou o país em direção ao abismo financeiro apenas para vencer as eleições. Não tinham como prioridade o interesse da população, mas apenas a obcessão em se manter no poder à custa do rombo no erário.
A campanha de infâmias, marcada por acusações pessoais seja contra Marina Silva, seja contra Aécio Neves, era apenas uma vertente de um projeto eleitoral. Pelo jeito, não importa que o país ficasse quebrado. O que importava era ganhar a eleição, a qualquer custo.
Após eleita, consciente de suas dificuldades, Dilma pediu "diálogo" a todos. Ora, como dialogar com quem há poucos dias difamou e atacou injustamente e, pior, escondeu dos brasileiros a real situação do país. Melhor continuar do lado de fora da porta. Pessoas que agem dessa maneira não merecem conversa séria.

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