segunda-feira, 1 de abril de 2013

Até onde vai o poder bélico da Coréia do Norte.

 
Apesar dos amplamente propagandeados testes com mísseis norte-coreanos, sabe-se relativamente pouco sobre o tamanho e a capacidade de seu arsenal convencional e atômico.

Acredita-se que a ditadura comunista norte-coreana tenha um número substancial de mísseis de curto e médio alcance tais como o ‘Nodong’, uma variante do míssil Scud D, de origem soviética.
Com um alcance de mil quilômetros, o Nodong poderá, teoricamente, atingir a Coreia do Sul e o Japão. Entretanto, sua fraca precisão o torna uma arma ineficaz no campo de batalha e é improvável que a Coreia do Norte seja capaz de acertar bases militares americanas na região ou ainda fazer com que esses mísseis cheguem sequer perto delas, embora sejam capazes de causar sérias baixas na população civil.
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Um míssil Scud sendo lançado de uma base móvel soviética contra alvos no Afeganistão.
Os mísseis de médio alcance Musudan são os que mais preocupam o Japão, pois são capazes de atingir alvos a quatro mil metros de distância, o que inclui todo o território nipônico. As estimativas da quantidade desses mísseis norte-coreanos variam desde apenas uma dúzia a até mais de duas centenas deles.
O míssil Taepodong 1 foi o primeiro míssil norte-coreano de múltiplos estágios, um avanço significativo na tecnologia balística, tecnologia essa que fez com que tais mísseis sempre dependessem de diferentes foguetes propulsores em épocas diferentes. No entanto, o míssil nunca conseguiu ter um desempenho eficiente, com alcance limitado e precisão pouco confiável.
O míssil Taepodong 2  sendo lançado em 5 de abril de 2009 (Reuters)
Entretanto, seu irmão mais velho, o Taepodong 2, atrai mais atenção das autoridades de defesa estadunidenses. São mísseis balísticos de 40m e se acredita terem um alcance de seis mil quilômetros, significando que, teoricamente, podem atingir o estado americano do Alaska.
Em dezembro de 2012, uma variante desse Taepodong 2 conseguiu por um satélite em órbita no espaço. O feito foi considerado por especialistas do Departamento de Defesa dos EUA e do Conselho de Segurança da Casa Branca, como uma “façanha”. “É a mesma tecnologia geral necessária para a construção de mísseis nucleares intercontinentais e, portanto, preocupam", disseram eles.
Todavia, fontes do Pentágono afirmam que a dinastia Kim Jong ainda está longe de ter a tecnologia necessária para construir ogivas nucleares a bordo de seus mísseis.
O mundo pergunta até onde uma espécie de loucura suicida e fanatismo irracional poderá levar Pyongyang a iniciar um conflito, nuclear ou não, que é quase certo que determinará a extinção da Coreia do Norte do planeta, independente do custo em vidas que tal tragédia possa acarretar.
 
*Enviado por Francisco Vianna, por e-mail, via Grupo Resistência Democrática.( telegraph.co.uk/News)

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