quinta-feira, 31 de maio de 2012

Contaminação,violência retórica e o ódio dos nazistoide​s.

Lula prosperou naquela teia financiada por estatais. Pior: até o jornalismo sério, responsável, se deixou contaminar.
....
Lula comanda uma escória dedicada hoje a tentar livrar a cara de mensaleiros, a atacar a imprensa independente e a manchar a reputação de pessoas honradas que não se vergam à vontade do partido.
Por quê? Porque o Apedeuta, curtido na vigarice da luta de classes vivida como farsa, no caudilhismo cucaracha e no autoritarismo sindical, entende a política como arte da dominação do outro — ou de sua destruição. E saibam os senhores: vagabundos para fazer o trabalho sujo na rede não são exclusividade do Brasil, não! Há congêneres seus hoje na Argentina, na Venezuela, no Equador, na Bolívia… Todos, invariavelmente, sustentados com dinheiro público.
....
Ninguém deve reagir na mesma moeda. Quanto mais eles megulharem na abjeção e na linguagem de esgoto, mais estarão indo ao encontro da própria natureza e dizendo quem são e que mundo querem. Isso também é expressão de desespero. Ao afirmar isso, não estou querendo dizer que o PT esteja prestes a perder o poder ou algo do gênero. Salvo uma deterioração grave da economia e numa velocidade que me parece improvável, Dilma pode realizar um feito que Lula nunca realizou (para seu ódio infindo): reeleger-se no primeiro turno. O ponto é outro. Essa sujeira toda, de que Lula desponta como o chefe, é expressão de uma batalha pelo poder que está hoje no seio do próprio PT. Dirceu precisa ser inocentado para tentar tomar as rédeas do partido e, assim, buscar dividir o poder com Dilma, mesmo sem ser eleito por ninguém, e continuar a assombrar a democracia.
Reitero: não rebatam a sujeira com a sujeira. As vocações estão se revelando como nunca. O desespero deles está no fato de que, fazendo o que fazem, terão os leitores que têm. Dedicam-se a provocações ridículas porque gostariam de convencer os leitores que jamais terão: vocês!
*Extraído do texto de Reinaldo Azevedo

Nenhum comentário: