A verdade é que os fatos dizem por si. Todos os dias, a imprensa estampa graves denúncias contra o lamaçal que domina Brasília, fruto final das décadas de uma política fisiológica e pseudopoderista. A política se tornou um vergonhoso conglomerado de bandidos. Lula sustentou-se em meio aos escândalos utilizando as suas costumeiras bravatas. Dilma começou a demitir por não possuir a mesma técnica de seu padrinho, que possibilitaria a manutenção dos bandidos nos cargos, mas a imprensa generalizou como uma faxina. E fechou o tempo com a politicalha, até o senador e ex-presidente Collor vem cochichando ao pé do ouvido de seus pares no Congresso Nacional: "Já vi esse filme e ele não é bom". Será essa uma revisão ou uma antevisão? Se encarna o bordão da "faxina", que já conquistou a plateia, deixará claro que recebeu de herança uma maldita sujeirada, jogando a bomba diretamente no colo de seus antecessores, em especial do ex-presidente, seu padrinho político e conhecido pela camaradagem com a bandalheira da "companheirada". Isso sem falar que será obrigada a comprar brigas com o PT, e com as legendas sanguessugas da base aliada, colocando em risco seu governo. Se recusar a necessária "faxina", Dilma pode até acalmar as siglas de sua governabilidade, mas cairá em desgraça junto ao eleitorado, que começa a cobrar uma limpeza urgente na administração.
Mas na visão de Collor, a presidenta pode acabar mesmo "faxinada".*Texto: Plínio Sgarbi, 24-08-2011
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