quarta-feira, 27 de abril de 2011

Ignorância de parlamentar.

Montagem: fabiocampana.com.br
O senador Roberto Requião (PMDB) usou o plenário no Senado na tarde desta terça para (tentar) se defender das acusações de truculência.
Disse que arrancou o gravador das mãos do repórter da Band porque ele fazia perguntas "ao estilo CQC", como se quisesse "colocá-lo em uma armadilha".
"O repórter queria como que me extorquir respostas não para esclarecer o tema", disse Requião, como se a intenção do jornalista fosse fazer graça com ele.
"Foi quando perdi a paciência e peguei o gravador do repórter. Por que o fiz? Para que ele não editasse a entrevista, não a picotasse, não a desfigurasse", disse.
Requião fez alguns autoelogios. Disse que é correto. "Mas às vezes eu perco a paciência. Ontem eu perdi a paciência. Talvez não devesse, mas perdi. Há momentos em que a paciência é uma virtude. (...) Há momentos, no entanto, em que a indignação é santa, como foi santa a indignação do Cristo no conhecido episódio dos vendilhões do templo".
Depois de um aparte do senador Suplicy, que sugeriu gentilmente que Requião "recompusesse" a sua relação com a imprensa, Requião partiu para seu conhecido ataque contra a imprensa, dizendo que é vítima de um jornalismo que só se interessaria pelas verbas de governos. ( Gazeta do Povo )
COMENTO: Requião é truculento. Sempre foi. Dele não se deve esperar um tratamento educado na relação com a imprensa, nem com ninguém. O Senador parece se ufanar do seu comportamento radical.
Pelo que consta da gravação, pubicada pelo próprio senador, ouve-se, e muito bem, que o jornalista fez perguntas normais e pertinentes, de forma educada, objetiva e ordeira.
O Parlamentar foi estúpido. Grosso. Mal educado. Agiu de forma indigna para um representante de um Estado brasileiro desenvolvido.

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