Após um tremor de 8,9 graus, um tsunami com ondas de até 10 metros atingiu o litoral japonês. Prédios pegaram fogo em Tóquio e os aeroportos da região atingida foram fechados.
O ministro do Comércio e da Indústria japonês, Banri Kaieda, admitiu nesta sexta-feira a possibilidade de um vazamento na usina nuclear de Fukushima, depois de funcionários reportarem um aumento da pressão em um dos reatores após o terremoto.
Kaieda disse que as autoridades pensavam em provocar a saída de fumaça radioativa no reator nuclear problemático em uma tentativa de diminuir a pressão. Um porta-voz da Tokyo Electric Power, que controla a usina Fikushima nº 1(Foto), afirmou à agência France-Presse: "a pressão aumentou no contêiner do reator e estamos tentando resolver o problema".
Em função disso, o país decidiu declarar emergência nuclear. Trata-se de um procedimento de segurança internacional para minimizar os danos que o terremoto pode ter causado às instalações nucleares, garantindo que não haja vazamentos, como ocorreu em 2007, em Kashiwazaki-Kariwa, quando 1 mil litros de água contaminada atingiram o mar.
O governo japonês informou ainda que milhares de moradores de um raio de três quilômetros da usina foram retirados depois que o sistema de resfriamento falhou após o forte terremoto de 8,9 graus de magnitude, o maior da história do Japão.
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