A política brasileira está vivendo tempos estranhos, onde o eleitor deixou de ter a mínima importância. Manda quem não tem voto, mas que por toda a sorte de artifícios está no poder. O PV não quer saber de abrir espaço para os 20 milhões de votos de Marina Silva. Assim como o PSDB está fechando as portas para os 44 milhões de votos de José Serra. Da mesma forma que o DEM bateu a porta na cara do vice-governador de São Paulo e do prefeito da capital paulistana, para manter o partido nas mãos de alguns derrotados, que querem entregar a sigla para um terceiro. Até mesmo Lula está sendo tratado de forma diferente pelo PT: hoje, por exemplo, teria que dividir a mesma mesa com FHC, no almoço com Obama, no Itamaraty. É ou não é piada que o "cara" não vá e o sociólogo deslumbrado saia correndo para atender ao convite da "devassa"? São tempos muito estranhos. E vem aí uma reforma política, comandada por José Sarney, Itamar Franco, Fernando Collor de Mello e o clonezinho do Tancredo Neves. Pobre eleitor brasileiro, independente de partido.E para os saudosistas, vale a piada: estamos todos idosos para empurrar novamente aqueles tanques velhos para o meio da rua. Portanto, usemos os nossos partidos sem diretório, sem executiva: os blogs, os twitters, as redes sociais, até porque coquetel molotov e baioneta estão totalmente fora de moda.
*Fonte: Blog Coturno noturno
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