O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de uma cerimônia de lançamento de um navio na Ilha do Governador (RJ).
Indagado se usava as inaugurações para fins eleitoreiros o presidente, como sempre, negou, como negou todo o sempre sobre todas as irregularidades em seu governo.
"Para que você governar, se você não pode entregar as coisas boas e só participar das coisas ruins?", indagou Lula. Segundo o presidente, ao contrário dele, o "adversário" na disputa presidencial "não deve ter muita coisa" para inaugurar.
Aumentando sua ironia, acrescentou: "Acho que nosso adversário, que foi governo até outro dia, tem coisa para fazer. Ele deve estar inaugurando. Não deve ser muita coisa, mas cada um nada com a profundidade do seu mar. Eu tenho até 31 de dezembro para inaugurar obras e podem ficar certos que vocês vão se surpreender quando vocês verem o que está sendo feito". Tal afirmação denota total ignorância já que candidato não pode participar de eventos oficiais como inaugurações de obras.
Aumentando sua ironia, acrescentou: "Acho que nosso adversário, que foi governo até outro dia, tem coisa para fazer. Ele deve estar inaugurando. Não deve ser muita coisa, mas cada um nada com a profundidade do seu mar. Eu tenho até 31 de dezembro para inaugurar obras e podem ficar certos que vocês vão se surpreender quando vocês verem o que está sendo feito". Tal afirmação denota total ignorância já que candidato não pode participar de eventos oficiais como inaugurações de obras.
O presidente disse algo que me soou poético, dentre palavras que forjaram frases eleitoreiras e ofensivas ao candidato que ele diz seu adversário. Aliás, Luiz Inácio poderia mostrar, paralelamente ao seu lado poético, o lado bom caráter e pedir desculpas a José Serra pela ofensa que lhe fez outro dia, atribuindo farsa do candidato, após Serra ser agredido pelos asseclas e amigos do presidente.
O presidente, cabo eleitoral assumido, que não tem o menor pudor de usar a máquina estatal para acompanhar sua candidata em campanha, bem que podia aproveitar sua " veia poética" para aprender a ser justo, praticar a legalidade e aprender a dizer e a conviver com a verdade em qualquer que seja a situação.
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