Serra disse que Amaury trabalhava para o PT e que essa versão do jornalista "é uma mentira petista".
- Isso aí é uma mentira petista.
Ele (Amaury) é articulado com o PT, trabalhava para o PT, foi contratado pelo Fernando Pimentel, ganhava do PT.
E mais ainda: os dados sobre os sigilos quebrados foram passados para a 'Folha de S.Paulo' vindos do comitê do PT.
Foi o PT que passou para a imprensa, logo o PT tinha os dados dele.
E ele estava em processo de negociação para vender.
Isso é que é o mais importante.
Agora, vocês sabem, eles sabem fazer factoides e muitos jornalistas embarcam nos factoides.
Mas a realidade é essa.
Essa foi uma ação da campanha do PT, como foi também essa ação do Cardeal, que a imprensa ignora, ninguém me perguntou até hoje sobre isso - disse o candidato tucano.
Essa foi uma ação da campanha do PT, como foi também essa ação do Cardeal, que a imprensa ignora, ninguém me perguntou até hoje sobre isso - disse o candidato tucano.
Perguntado em seguida se também seria factoide a notícia de que sua mulher, Monica Serra, teria feito um aborto, Serra voltou a disparar pesado contra o PT, afirmando que isso "é uma coisa suja".
- É, isso é uma coisa suja.
É uma sujeira que foi feita, uma reportagem irresponsável e que vem sendo divulgada como uma baixaria, inclusive com folhetos ilegais, clandestinos.
Eles atacaram minha família, minha filha, depois meu genro, agora minha mulher, daqui a pouco só falta meus netos.
Daqui a pouco vão dizer que meu neto puxou a orelha de um coleguinha na escola e vão soltar panfletos clandestinos a esse respeito.
É muita baixaria!
Eu nunca tinha visto tanta baixaria.
Nunca vi numa campanha ataques a família de candidatos como eles fazem - acusou.
*Por Adauri Antunes Barbosa, em O Globo - 21.10.2010
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