A candidata do PT a Presidência, Dilma Rousseff, divulgou uma carta em que diz ser contra o aborto e promete não tomar "iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação" sobre o assunto. O objetivo dela é diminuir a resistência de grupos religiosos que pregam voto contra a petista, por ter defendido no passado a descriminalização do aborto.
Só que a promessa é uma tentativa de enganar aos cristãos brasileiros. Ao tempo em que "garante" não tomar iniciativa, não garante, entretanto, que sancione legislação oriunda de sua base legislativa, toda ela devidamente "amestrada e dominada".
O Ministério da Saúde do governo Lula, portanto, do "governo de Dilma", publicou em 4 de outubro, um dia depois do primeiro turno das eleições, a prorrogação de um convênio que estuda mudanças na legislação sobre o aborto.
O projeto, segundo o contrato publicado no Diário Oficial da União, chama-se Estudo e Pesquisa - Despenalizar o Aborto no Brasil.
*Fonte: jornal O Estado de S. Paulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário