Comecemos com o que diz o Jornal O Globo: O técnico em contabilidade Antônio Carlos Atella Ferreira, de 62 anos, que, com uma procuração falsa em mãos, pediu acesso às declarações do Imposto de Renda da filha do candidato tucano à Presidência, José Serra, Verônica Serra, responde a dois processos sigilosos em Rondônia e é acusado de ter cinco CPFs diferentes. O Jornal O Globo localizou três CPFs de Atella, sendo que dois foram cancelados. No único documento válido, ele consta como proprietário de uma empresa de motores, a RDW Motor Ltda, em Lins, no interior de São Paulo, aberta em 2006. A empresa teve seu registro cancelado na Junta Comercial há pouco mais de dois meses, em 22 de junho. Na procuração forjada em nome de Verônica Serra, filha do candidato tucano à Presidência, José Serra, é fornecido um site de uma suposta empresa de Atella: a Atella Assessoria. A empresa não consta na Junta Digital sob esse nome. O site apresentado no documento teve seu domínio suspenso desde o fim de 2009, e o endereço já foi posto à venda. Atella, que afirma ter quase 40 anos de atuação no ramo contábil, tem outra empresa aberta em seu nome na Junta Comercial de São Paulo, mas sem as informações de CNPJ nem endereço. A empresa, que tem seu nome, foi aberta em 1971, como varejista de ferragens, ferramentas, cofres e extintores de incêndio. Em Rondônia, ele responde a dois processos sigilosos no Tribunal de Justiça. E uma ação de execução fiscal contra ele já foi arquivada. Em entrevista à 'Folha de S. Paulo', ontem, ele disse que não sabia dos processos, mas que deveria ter outros tantos movidos por ele, já que seria um rico proprietário de terras. No entanto, o nome da mãe de seu filho consta na lista de recebedores do Bolsa Família: — Para quem teve uma fazenda de 900 hectares, com certeza tenho uns 40 processos contra alguém e uns quatro se defenderam contra mim. Tive fazendas lá. Tenho vida pregressa de trabalho, estou acima do bem e do mal — disse o técnico contábil. Atella disse ter mais de um CPF porque seria 'um direito de qualquer cidadão', concedido pela 'própria Receita'. No entanto, cada pessoa só pode ter um CPF. — Tinha — disse, admitindo ter possuído cinco CPFs — mas pedi para o delegado da Receita suspender com uma carta de próprio punho, e ele deferiu. A mãe de seu filho Antonio Carlos Atella Junior, Gredy Regina de Francisco, recebe R$ 112 mensais do Bolsa Família desde setembro de 2009. Segundo dados do site Transparência, do próprio governo, Gredy recebeu R$ 448 em 2009 e pouco mais de R$ 700 este ano. Os pagamentos são feitos pela prefeitura de Nova Resende (MG).Um de seus filhos, Atella Júnior, que vive em Campinas, tem 26 anos. Numa comunidade da família Atella no Orkut, Grady diz que tem dois filhos, Junior e Carla.
Segundo o Jornal Folha S. Paulo Atella tem perfil de estelionatário, conforme informações de policiais ouvidos pela Folha, que ainda informaram que ele já fora condenado duas vezes em 1975 (por lesões corporais leves e sedução de menor, crime que hoje é classificado como estupro), teve quatro CPFs cancelados e coleciona 16 processos na Justiça, 6 na área criminal. Não chegou a ser preso porque as condenações eram por períodos curtos: 30 dias de prisão (no caso de lesão corporal) e 2 meses e 10 dias de detenção, no processo de sedução de menor. Os CPFs cancelados foram tirados em São Sebastião (SP), Porto Velho (RO), em Cornélio Procópio (PR) e Santo André (SP), onde ele mora. O atual CPF foi expedido em Mauá, onde foi quebrado o sigilo de outras quatro pessoas ligadas a Serra, entre eles o vice-presidente do PSDB Eduardo Jorge.
A agência de Mauá é subordinada à delegacia de Santo André.
Já a revista Veja online, traz matéria onde, apesar de sustentar, em diversas entrevistas à imprensa, que nunca teve filiação partidária, o contador Antonio Carlos Atella Ferreira foi filiado ao PT. O pedido de filiação foi feito em 2003. O nome dele não aparece na base de dados atual da Justiça Eleitoral porque, em 2009, houve um problema técnico em seu registro, que não foi corrigido. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), Atella filiou-se em 20 outubro de 2003 ao PT. A data de exclusão é de 21 de novembro de 2009. Isso não significa, no entanto, que Atella tenha se desfiliado, apenas que o nome dele deixou de constar da lista de filiados ao PT. A exclusão foi feita menos de dois meses depois da violação do sigilo de Verônica Serra. A filiação foi feita primeiro em Mauá, no ABC paulista. Depois, o título de eleitor de Atella foi transferido para Ribeirão Pires, também no ABC.
Segundo o Jornal Folha S. Paulo Atella tem perfil de estelionatário, conforme informações de policiais ouvidos pela Folha, que ainda informaram que ele já fora condenado duas vezes em 1975 (por lesões corporais leves e sedução de menor, crime que hoje é classificado como estupro), teve quatro CPFs cancelados e coleciona 16 processos na Justiça, 6 na área criminal. Não chegou a ser preso porque as condenações eram por períodos curtos: 30 dias de prisão (no caso de lesão corporal) e 2 meses e 10 dias de detenção, no processo de sedução de menor. Os CPFs cancelados foram tirados em São Sebastião (SP), Porto Velho (RO), em Cornélio Procópio (PR) e Santo André (SP), onde ele mora. O atual CPF foi expedido em Mauá, onde foi quebrado o sigilo de outras quatro pessoas ligadas a Serra, entre eles o vice-presidente do PSDB Eduardo Jorge.
A agência de Mauá é subordinada à delegacia de Santo André.
Já a revista Veja online, traz matéria onde, apesar de sustentar, em diversas entrevistas à imprensa, que nunca teve filiação partidária, o contador Antonio Carlos Atella Ferreira foi filiado ao PT. O pedido de filiação foi feito em 2003. O nome dele não aparece na base de dados atual da Justiça Eleitoral porque, em 2009, houve um problema técnico em seu registro, que não foi corrigido. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), Atella filiou-se em 20 outubro de 2003 ao PT. A data de exclusão é de 21 de novembro de 2009. Isso não significa, no entanto, que Atella tenha se desfiliado, apenas que o nome dele deixou de constar da lista de filiados ao PT. A exclusão foi feita menos de dois meses depois da violação do sigilo de Verônica Serra. A filiação foi feita primeiro em Mauá, no ABC paulista. Depois, o título de eleitor de Atella foi transferido para Ribeirão Pires, também no ABC.
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