quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Franklin Martins também tem seu Lulinha. Ou será Ronaldinho?

Arte- maurafraga.blogspot.com/2009_09_13_archive.html
Nada se parece mais com uma aristocracia à moda antiga do que o modelo petista de gestão. Os filhos e “sobrinhos” dos figurões do PT logo abiscoitam um cargo público, tornam-se especialistas, autoridades mesmo. Quem não está lotado em alguma divisão do estado atua numa empresa privada que mantêm negócios com o governo.O que diria o companheiro Lula ao companheiro Franklin, por exemplo, sobre a licitação “de emergência” promovida pelo companheiro ministro, vencida pela empresa em que trabalha o filhote?— Não liga, não, Franklin! Quando a Telemar meteu aqueles R$ 10 milhões na empresa do Lulinha, o meu Ronaldinho, essa imprensa golpista ficou enchendo o saco! Meu filho não tem culpa se telefonia é um serviço que depende de concessão pública e se o BNDES, na prática, é sócio da empresa que quis investir nele. Seu filho não tem culpa de trabalhar na empresa que você contratou numa licitação feita na correria.
O outro agradece a solidariedade e o apoio moral, já pensando no futuro:
— É por isso, presidente, que precisamos do controle social dos meios de comunicação. Para preservar os valores da família! Da sua família, da minha família, da família da Erenice, da família do presidente dos Correios… Essa imprensa não conhece limites, mistura tudo. Estão se metendo na nossa vida privada.
— São todos invejosos! É que a gente vive uma crise de valores! A direita ainda não descobriu que família é coisa sagrada, é a nossa maior riqueza.
— Riqueza, presidente?
*Texto por Reinaldo Azevedo

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