
Leiam o que diz o blog Coturno Noturno, no que concordo inteiramente:
“Os formadores de opinião, com raríssimas exceções, cerraram fileiras ao lado de Lula para ajudar a fazer o seu sucessor. Foram coniventes com os crimes eleitorais e passaram a apresentar um espetáculo patético e cínico nas páginas dos jornais. Os editoriais, que ninguém lê, faziam críticas ao presidente. No corpo do jornal e nas colunas, os jornalistas e colunistas elogiavam as estratégias criminosas de Lula e apontavam, em regozijo, o crescimento da sua candidata nas pesquisas. Sempre que puderam, sangraram a Oposição, transformando episódios políticos corriqueiros como a escolha de um vice em problemas imensos, atacaram Indio da Costa(DEM), um vice ficha limpa, mas jamais mexeram no passado turvo de Michel Temer(PMDB), envolvido em crimes ambientais e citado em listas de propina de empreiteiras, fato divulgado pela própria Polícia Federal.”
De fato.A última pesquisa Datafolha, que aponta a petista à frente, fez a imprensa “sair de vez do armário”.
A pesquisa foi comemorada com mais ênfase pelos “formadores de opinião” do que pela cúpula petista.
Apenas alguns blogs decentes, e não alugados, e a revista veja não caíram no conto do já ganhou petista.
A tal imprensa cobra de Serra a “desqualificação de Dilma” como se coubesse a dita imprensa estabelecer estratégia de campanha de “a” ou “b”.
Ao que nos parece, cada vez mais, a tal grande imprensa vem consolidando a candidatura apoiada pelo governo.
Vê-se que Lula colocou a imprensa no “cabresto”. Obediente, a grande imprensa faz o jogo do petista e seus asseclas.
Alguns dizem que é um suicídio. Dilma vai, certamente, algemar a imprensa e controlá-la com força e autoritarismo, como indicam suas manifestações verbais e por escrito.
Decididamente, imprensa isenta não existe. Mas não cabe a imprensa o papel de “cabo eleitoral”. Seu papel é informar com base em fatos, na verdade, na razão. A grande imprensa mente na análise equivocada das últimas pesquisas. Transmite considerações absurdas e tendenciosas.É quase inacreditável ver a imprensa brasileira sob o jugo governamental, fazendo o jogo que Lula quer, como se ele fosse o técnico do time, e os jornalistas jogadores obedientes e disciplinados fazendo o jogo determinado por seu mandatário.
Temo que Dilma, com suas idéias escritas e faladas, tenha razão. Torna-se impossível, hoje, diante de tais fatos, saber se uma imprensa livre, no Brasil, é bom para a democracia. A má fé de certos jornalistas já está beirando a criminalidade.
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