terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Eleições para prefeitos em 2010


De THIAGO PRADO em O Dia:
Em 2010 — além de votar para presidente e governador —, o eleitor de Carapebus, no Norte do estado do Rio, irá às urnas para escolher novamente o prefeito. A cidade é uma de pelo menos 52 do País em que candidatos eleitos tiveram o mandato cassado pela Justiça — sete dos casos são no Rio. Por enquanto, os políticos continuam nos cargos graças a liminares judiciais. Outras cinco cidades — Guapimirim, Mangaratiba, São Francisco de Itabapoana, Volta Redonda e Itaguaí — podem ter eleições se os prefeitos, que respondem a processos, forem cassados.
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) marcou para 7 de fevereiro a disputa em Carapebus. Em 10 de novembro, o TSE confirmou a decisão da corte fluminense, negando o registro à candidatura de prefeito a Eduardo Nunes Cordeiro (PMDB), que venceu as eleições. Ele teve o registro cassado porque suas contas não foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Segundo colocado nas eleições, Amaro Fernando (PRB) afirmou que vai se candidatar. Os eleitores que tiraram ou transferiram o título para Carapebus após 2 de setembro de 2009 não poderão votar.
O número das chamadas ‘eleições suplementares’ para prefeito não para de crescer no Brasil. Este ano, foram promovidas votações extraordinárias em 57 cidades — em 2008, foram seis. Domingo, moradores aptos a votar em São Pedro do Piauí e Nossa Senhora dos Remédios, no Piauí, tiveram de dar uma pausa nas festas de fim de ano, desengavetar o título de eleitor e ir aos locais de votação para escolher o novo prefeito. Lajedo do Tabocal, na Bahia, também terá eleições para prefeito em 7 de fevereiro.
Este ano, no Rio, o TRE já cassou Darci dos Anjos (PSDB), de Seropédica, e Carlos Balthazar (PMDB), de Rio das Ostras, por abuso de poder. Afastada do cargo pelo Tribunal de Justiça (TJ), por supostas fraudes na folha de pagamento da prefeitura, Núbia Cozzolino (PMDB), de Magé, pode ser cassada pelo TRE. Ela responde a dois processos por abuso de poder na campanha.

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