sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Amorim faz dumping de piada

Do blog de Reinaldo Azevedo:
Publiquei hoje um texto de Agamenon Mendes Pedreira, aquele que provocou a ira da embaixada do Irã. O Irã é aquele país em que piada se conta a bala, como sabemos. Lula é um dos que riem a valer. Adiante. Agamenon sofre concorrência desleal: de Celso Amorim. O Megalonanico faz dumping de piada. Premiou hoje o mundo com uma análise realmente única. Referindo-se a Honduras, afirmou:
“Deve ser uma frustração muito grande, acho eu, para os Estados Unidos, cuja diplomacia se envolveu até muito mais que a nossa. Essa frustração advém do fato de você ter sido excessivamente tolerante com um governo golpista”.
A que ele está se referindo? Vamos ver.
Manuel Zelaya, o Maluco de Tegucigalpa, queria deixar a embaixada para viajar ao México. Mas deixou claro, numa entrevista, que exigia sair de Honduras na qualidade, calculem, de presidente da República!!! O governo interino, obviamente, não aceitou. E a razão é simples: Zelaya não é mais presidente do país. Foi LEGALMENTE DESTITUÍDO, como sabem o Congresso, a Corte Suprema, o Ministério Público, as Forças Armadas e, acima de todos eles, o povo. Amorim acredita que o governo interino está sendo intransigente.
Zelaya, mentiroso compulsivo, diz que Micheletti exigiu sua renúncia. Que renúncia? Renúncia a quê? Exigiu, isto sim, que ele deixasse claro que estava pedindo asilo ao México, o que o Bigodudo não fez. Agora, o México diz que não pode mais, digamos, participar do processo.
Como Amorim é absolutamente imodesto em matéria de ridículo, continuou:
“É uma intransigência. Não é assim que se faz democracia e política, mas querer ensinar diplomacia e política a golpistas é muito difícil”.
Como se nota, o governo Lula agora quer ser professor de democracia. E Amorim prosseguiu:
“O próprio governo do México deve ter ficado surpreso. Um governo que não tem legitimidade age sempre de maneira ilegítima”.
Por que este gigante está tão nervoso? Porque sobrou com o mico na mão. Na embaixada, Zelaya falou à imprensa:
“Eu posso ficar aqui [na embaixada] por dez anos; aqui tenho o meu violão”.
Bem-feito para Amorim! Dedico a ele mais um dos adesivos que serão distribuídos no lançamento de Máximas de Um País Mínimo.

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