
A CPI era um projeto antigo da bancada do PT na Assembleia, que tentava havia mais de dois anos criar a comissão para investigar supostas irregularidades em contratos firmados entre prefeituras, empresas e a companhia estadual de habitação. Quando a primeira CPI foi instalada na atual legislatura, quase 200 dias depois da posse, uma manobra empurrou a comissão para o 15º lugar da fila. Só agora ela foi de fato criada.
"Desde a primeira reunião já querem fatiar a CPI? É uma manobra realmente arriscada, não podemos fazer aqui o papel de caixa de ressonância do palácio do governo", afirmou o deputado estadual Ênio Tatto (PT), um dos dois integrantes da oposição na comissão, ao lado de Antonio Mentor (PT). Os deputados aliados de Serra querem restringir ao máximo a investigação e afirmam que a intenção dos petistas é apenas prejudicar politicamente o governo. "Duvido que a CPI da Petrobras, lá em Brasília, vá investigar tudo desde que ela foi criada", disse o vice-presidente da comissão, Milton Flávio. Além da esmagadora maioria governista na comissão, o calendário também joga contra a oposição. A CPI se reúne novamente na próxima terça e, no dia seguinte, a Assembleia deve entrar em recesso. Investigação, então, só em agosto.
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