segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

A crise e o dia dos namorados.

Enquanto os tambores começam a esquentar para o Carnaval no Brasil, os britânicos celebraram, no último sábado, o Dia dos Namorados, ou Valentine's Day.
Na semana que antecedeu o grande dia, os principais jornais, revistas e websites do país publicaram dicas e mais dicas sobre a melhor maneira de passar o sábado, sozinho ou acompanhado.
Os já bem tradicionais presentes como flores, cartões, noites em hotéis diversos, e as festas para solteiros ou pra quem não quer comemorar, todos vieram com um diferencial nesse dia dos namorados de 2009: como agradar o parceiro ou celebrar o dia da maneira mais barata?
Em meio à crise, o romantismo normalmente associado à data deu lugar a guias e recomendações sobre como celebrar sem gastar muito. Para tentar incentivar o consumo, restaurantes, floriculturas e outros segmentos do comércio bombardearam o consumidor com promoções, descontos e a promessa de um Valentine's Day mais econômico.
Ainda não sei se a tentativa funcionou. O que deu pra perceber é que os restaurantes mais populares estavam cheios e não foi assim tão difícil encontrar uma menina com flores nos braços ao andar pela cidade.
Eu economizei e ainda tive um dia dos namorados pra lá de brasileiro. Feijoada na casa dos amigos, com direito a fogueira pra esquentar e boa companhia - nada de bombons, cartão cor-de-rosa ou flores. E ainda tudo por um precinho bem camarada na onda da vaquinha pra dividir as despesas.
De um jeito ou de outro, brasileiro sempre acha um jeitinho de economizar, se divertir e curtir um carnaval, ou um dia dos namorados, fora de época.
Texto de Neli Pereira em:

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